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Nubank pode abrir IPO nos EUA ainda em 2021 após rumor sobre Bitcoin

2 mins
Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • Fintech brasileira pode abrir IPO nos Estados Unidos.
  • Nubank está avaliado em US$ 25 bilhões.
  • CEO já disse que entrar na bolsa não estava nos planos
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A fintech brasileira Nubank pode estar próxima de abrir capital na bolsa.

Fontes ligadas ao banco digital Nubank confidenciaram à Reuters que a fintech já começou os preparativos para uma listagem no mercado de ações nos Estados Unidos ainda em 2021.

A expectativa é que o banco se torne uma das mais maiores listagens de uma empresa sul-americana.

O Nubank foi avaliado em US$ 25 bilhões em uma rodada de captação feita em janeiro. Já em março, o banco divulgou que teve um prejuízo de R$ 230 milhões em 2020, um resultado 26% melhor que a perda de R$ 312 milhões no período anterior.

Na época, o CFO do banco, Guilherme Lago, afirmou que o prejuízo é uma estratégia deliberada:

“Mas por que o Nubank continua dando prejuízo? Já explicamos, mas é sempre bom reforçar: o prejuízo é uma decisão de negócio. Escolhemos, agora, seguir investindo a margem que geramos em times, serviços e produtos, em vez de já realizar lucro. Podemos gerar lucro a qualquer hora, mas, neste estágio da nossa empresa, queremos seguir crescendo junto com os nossos clientes.”

Com 33 milhões de clientes, o Nubank já é o quarto maior banco do Brasil, atrás apenas de Itaú Unibanco, Bradesco e Santander.

A revelação ocorre poucos meses após uma entrevista do CEO e co-fundador da Fintech, David Vélez, à Exame Invest, na qual ele afirma que ter um IPO não está nos planos da empresa porque pode afetar as estratégias a longo prazo.

“Para os empregados, temos uma política de restricted stock (modalidade de remuneração com ações) muito abrangente. E tentamos dar liquidez para eles durante o ano com investidores que compram os papéis. Ou seja, não temos razão para sermos públicos ou fazer um IPO. É um custo muito alto. Neste momento, faz muito sentido continuar a ser uma empresa privada, ainda mais se existe capital privado disponível.”

O Nubank não é a única fintech a se arriscar no mercado de ações nos últimos tempos. Ainda em abril, a exchange Coinbase abriu capital nos EUA e chegou a atingir por um momento US$ 100 bilhões em valor de mercado. O CEO e os primeiros investidores embolsaram cerca de US$ 5 bilhões apenas no primeiro dia de negociações.

Fundado em 2013, o Nubank se tornou conhecido por ter um único produto em seus primeiros anos – o cartão de crédito. Nos últimos meses, a fintech brasileira expandiu sua oferta de produtos e passou a oferecer de seguro de vida a fundos de investimentos, na esteira da aquisição da plataforma Easynvest.

Além disso, nos bastidores, comenta-se que o Nubank estaria na mira da Visa para estabelecer uma parceria que permitiria a ele e outros bancos digitais comercializarem criptomoedas.

No entanto, por ora, a fintech sequer mostra intenção de comercializar o ETF da Hashdex que abre negociações na B3 na segunda-feira (26).

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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