O Deputado Federal Luis Miranda, filiado ao partido DEM-DF, apresentou à Câmara dos Deputados um projeto de lei para se estabelecer o Imposto Sobre Grandes Fortunas.
A discussão sobre a taxação de grandes fortunas não é recente, inclusive está previsto na Constituição. Somente esse ano já foram apresentados quatro projetos na Câmara para regular esse assunto.
Miranda justificou a instituição do imposto pra ajudar o país a enfrentar o coronavírus. Segundo ele, o sistema de saúde brasileiro, em decorrência da nova pandemia, vai exigir um maior dispêndio para custear uma atuação concertada das autoridades brasileiras.
Esse imposto poderá trazer uma receita anual de cerca de R$ 40 bilhões, o que poderá ser uma resposta eficaz ao problema enfrentado agora. Miranda termina sua justificativa dizendo que esse imposto “será um instrumento efetivo na luta contra a desigualdade indubitável que assola nossa sociedade”.
Em 2019, Miranda foi acusado de aplicar golpes de pirâmide financeira, fraudes e esquemas com carros usados no Brasil e Estados Unidos. Ele ainda faz parte da comissão que debate a regulação das criptomoedas.
Impostos para todos, lucro com os golpes

Como funcionará a taxação
O projeto de taxação de grandes fortunas apresentado por Miranda deverá incidir em patrimônios que excedam os R$ 20 milhões. Conforme a proposta, esse imposto incindirá sempre que o conjunto dos bens ultrapassarem esse montante, independente de os bens e direitos estarem no Brasil ou no exterior.
- Será cobrado 1% sobre o patrimônio que ultrapasse os R$ 20 milhões e chegue até os R$ 50 milhões;
- 2% quando o valor do patrimônio for entre R$ 50 milhões e R$ 100 milhões;
- Acima dos R$ 100 milhões será cobrado um imposto de 3%.
“Em uma estimativa conservadora, o imposto sobre grandes fortunas (IGF) aplicado sobre este pequeno grupo, que representa apenas 0,09% dos contribuintes do IRPF, poderia gerar uma arrecadação de aproximadamente R$ 40 bilhões ao ano”.O deputado usou como justificativa para a citação do projeto a pandemia do coronavírus, porém, se a taxação for aprovada, ela só passaria a valer a partir do mês de janeiro seguinte à sua sanção presidencial, ou seja, só em 2021. Para manter-se informado, tendo a sua disposição conteúdo constante e de qualidade, não deixe de acompanhar nosso site. Aproveite e faça parte da nossa página de criptomoedas no Twitter.
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Airí Chaves
Com formação em marketing pela Universidade Estácio de Sá e um mestrado em liderança estratégica pela Unini, escreve para diversos meios do mercado de criptomoedas desde 2017. Como parte da equipe do BeInCrypto, contribuiu com quase 500 artigos, oferecendo análises profundas sobre criptomoedas, exchanges e ferramentas do setor. Sua missão é educar e informar, simplificando temas complexos para que sejam acessíveis a todos.
Com um histórico de escrita para renomadas exchanges brasileiras...
Com formação em marketing pela Universidade Estácio de Sá e um mestrado em liderança estratégica pela Unini, escreve para diversos meios do mercado de criptomoedas desde 2017. Como parte da equipe do BeInCrypto, contribuiu com quase 500 artigos, oferecendo análises profundas sobre criptomoedas, exchanges e ferramentas do setor. Sua missão é educar e informar, simplificando temas complexos para que sejam acessíveis a todos.
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