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Novo malware de criptojacking infecta dispositivos com Linux

2 mins
Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • A BlackBerry revelou que criptojackers russos usaram o botnet Prometei para atacar sistemas baseados em Linux.
  • Eles usaram a ferramenta de malware SmokeLoader, que se esconde em operações legítimas de computador e resiste às tentativas de quarentena.
  • Relatórios indicam um aumento nos incidentes de cryptojacking, com hackers visando a nuvem e dispositivos MacOS.
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A divisão de segurança cibernética da BlackBerry identificou famílias de malware e ferramentas mais prevalentes em violações de cryptojacking entre março e maio de 2023.

Os criptojackers, que se acredita serem russos, atacaram sistemas baseados em Linux com a ferramenta de código aberto XMRig e a botnet Prometei.

Leia mais: Sofri um golpe, e agora? Como agir em casos de fraude

Ferramentas de malware em expansão

De acordo com a BlackBerry, nos primeiros ataques, os hackers liberaram o Prometei para servidores VMWare ESXi baseados em Linux em todos os países, exceto Rússia, Ucrânia, Bielo-Rússia e Cazaquistão. Os ataques seguintes excluíram apenas os sistemas russos.

Detectado desde pelo menos 2020, o Prometei pega carona em diferentes domínios da internet, dificultando seu rastreamento e impedimento. Além disso, o botnet é executado em máquinas Windows.

Os hackers também usaram o Prometei para minerar criptomoedas como a Monero.

A equipe do BlackBerry também descobriu o SmokeLoader, categorizado como um “dropper” no jargão de segurança cibernética, uma ferramenta que os criminosos usam para carregar malware. Distribuído por meio de spam e vários ataques de phishing, o SmokeLoader sobrevive a reinicializações e se esconde em operações legítimas do computador.

Após a instalação, ele pode baixar e carregar mais malware e frustrar as tentativas de quarentena.

A empresa de segurança cibernética SonicWall informou que os incidentes de cryptojacking aumentaram 399% ano a ano até o final de junho de 2023. Os hackers visaram a nuvem Oracle e violaram dispositivos macOS por meio do malware de criptojacking HonkBox, incorporado em aplicativos crackeados.

Novo malware de criptojacking infecta dispositivos com Linux
Fonte: SonicWall

Além disso, grupos patrocinados pela Coreia do Norte e outras regiões que enfrentam sanções ou proibições de mineração geralmente estão por trás do cryptojacking.

Malwares miram dispositivos da Apple

Há pouco tempo, pesquisadores do SlowMist relataram um hack interceptando a autenticação de dois fatores (2FA) em dispositivos macOS e iOS. Ele permite que os golpistas adicionem seu número aos métodos de autenticação 2FA usados para acessar o iCloud.

Uma vez dentro, os hackers podem acessar facilmente os dados da carteira que o usuário armazenou na nuvem. A MetaMask alertou os usuários no início de 2023 que as configurações padrão nos dispositivos Apple armazenavam suas frases iniciais de carteira no iCloud.

O canal de notícias da Apple 9to5mac também relatou uma ferramenta de acesso remoto macOS maliciosa disponível na dark web. Embora não seja voltada especificamente para o roubo de criptomoedas, acredita-se que a ferramenta “conceda acesso total a Macs”, o que pode levar ao comprometimento de carteiras.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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