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Nova moda? Protocolo permite criar NFTs ‘diferentes’ na rede Bitcoin

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Atualizado por Anderson Mendes

EM RESUMO

  • O protocolo Ordinals criou um novo sistema de criação e negociação de NFTs na blockchain Bitcoin.
  • Rede do BTC não está nem entre as 20 principais em volume de NFTs.
  • Através do Ordinals, NFTs são armazenados dentro de satoshis.
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O protocolo Ordinals criou um novo sistema de criação e negociação de tokens não fungíveis (NFTs) na blockchain Bitcoin (BTC).

Quando o assunto é criptomoedas, o Bitcoin é indiscutivelmente o líder do setor. Sendo o primeiro ativo deste segmento, ele possui um valor de mercado mais de duas vezes maior que o Ethereum (ETH), que fica na segunda posição.

No entanto, sua rede não tem conseguido replicar este sucesso quando o assunto é NFTs. Dados do CryptoSlam mostram que a blockchain do BTC não está nem entre as 20 redes com o maior volume de vendas desses ativos.

Fonte: CryptoSlam

NFTs na rede Bitcoin

Muito antes da indústria NFT explodir em adesão durante o último ciclo de alta do mercado (2020 – 2021), usuários já buscavam formas de criar esses ativos em blockchain. Nesse sentido, em 2014 o Counterparty, um protocolo construído na rede Bitcoin, lançava seus primeiros tokens não fungíveis.

Nos anos seguintes, coleções como Spells of Genesis e Rare Pepes fizeram barulho, mas nada que fizesse a rede ser a blockchain escolhida como maior plataforma desta indústria. Pelo contrário, o Ethereum tomou para si este posto, sendo até hoje a rede mais usada para a cunhagem e negociação de NFTs.

O principal motivo para isso era a própria comunidade do Bitcoin não ver sentido em usar os blocos da rede para este segmento. Especialmente pelo fato de ser muito custoso armazenar esse tipo de informação em cada bloco, algo que só foi mudar em 2021 com a atualização Taproot.

Dessa forma, a blockchain do BTC não conseguiu replicar o sucesso de outras redes não apenas em relação aos NFTs, mas também em atrair dApps e protocolos de outros segmentos, como o de finanças descentralizadas (DeFi). Mas, isso pode mudar com o Ordinals.

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Tokens não fungíveis virando satoshis

O protocolo Ordinals oferece uma solução alternativa para a cunhagem e armazenamento de NFTs na blockchain Bitcoin. Nele, cada token é registrado 100% on-chain, incluindo a sua imagem – algo que não acontece na rede Ethereum, onde a maioria das imagens são armazenadas em um site externo.

Além disso, cada token não fungível é armazenado dentro de um satoshi, unidade mínima de medida de um Bitcoin – cada BTC possui 100 milhões de satoshis. Para diferenciar um satoshi do outro e provar a autenticidade do NFT registrado nele, o Ordinals utilizava um método de classificação que nomeia cada satoshi conforme a ordem em que ele foi criado na rede.

O protocolo já tem tido adesão, com alguns usuários replicando coleções famosas de outras redes, como Ether Rocks e Trump NFT, na blockchain Bitcoin. De acordo com o ex-CIO da Arcane Assets, Eric Wall, a solução oferece um custo de cunhagem sete vezes menor do que o visto no Ethereum atualmente, o que pode fazer cada vez mais usuários recorreram a rede Bitcoin para criar e negociar seus NFTs.

No entanto, é preciso ter cuidado. Caso os satoshis onde os NFTs estão atrelados sejam usados para pagar as taxas de rede, os tokens não fungíveis serão perdidos.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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