O time de basquete da NBA Sacramento Kings pode em breve oferecer aos seus jogadores e equipe a opção de receber salários com Bitcoin (BTC).
A informação foi confirmada pelo próprio dono do time, o empresário Vivek Ranadiv, em um bate-papo na sala “Bitcoin Roundtable” no aplicativo Clubhouse.
Conforme divulgou no Twitter o usuário @NeilJacobs, o líder do Sacramento Kings trouxe a novidade em primeira mão na conversa, mas o anúncio oficial virá até o fim da semana.
“Vou anunciar nos próximos dias que vou oferecer a todos na organização Kings, eles podem receber o máximo de seu salário em Bitcoin como eles quiserem, incluindo os jogadores.”
A conversa que Vivek Ranadiv participou foi promovida no Clubhouse por Tim Draper, o famoso investidor norte-americano conhecido por ser um grande apoiador do bitcoin.
Se de fato a promessa se concretizar, o Sacramento Kings será o primeiro time de basquete da NBA a oferecer Bitcoin como opção de pagamento para todos os jogadores e funcionários.
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Apesar de ser uma boa surpresa, não é estranho que uma novidade dessas parta do Sacramento Kings. Desde 2014, o time permite que torcedores usem Bitcoin para comprar ingressos e produtos do time.
Em outubro de 2019, o clube foi pioneiro ao lançar o token de torcedor para recompensar os fãs, uma tendência que mais tarde se popularizou entre as maiores equipes de esportes profissionais por meio de soluções como o Chiliz (CHZ).
NBA e as criptomoedas
A liga norte-americana de basquete tem sido um dos setores esportivos mais abertos às criptomoedas nos últimos anos.
O bilionário Mark Cuban, proprietário do time de basquete Dallas Mavericks, recentemente ganhou destaque na mídia ao aceitar a criptomoeda meme Dogecoin como forma de pagamento na loja de produtos da equipe. Piadas à parte, a loja online dos Mavericks acabou se tornando a maior comerciante de Dogecoin do mundo.
Além dos dois clubes citados, a NBA como um todo estreitou seus laços com o mundo das criptomoedas esse ano com o boom dos tokens não-fungíveis (NFT).
A liga lançou o NBA Top Shot, uma plataforma que permite os torcedores serem donos de lances icônicos das partidas de basquete em forma de NFT. Em pouco tempo, a plataforma da NBA se tornou o maior mercado NFT do mundo em volume, movimentando quase R$ 3 bilhões desde sua criação. O sucesso do negócio levou grandes estrelas do basquete, incluindo Michael Jordan, a investir na tecnologia.
A recepção positiva desse esporte ao setor das criptomoedas levou também a exchange FTX a pagar US$ 760 milhões para ter a sua marca estampada no nome do estádio do time Miami Heat da NBA.
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