O Napster adquiriu o Mint Songs, um marketplace de tokens não fungíveis (NFTs) focado em introduzir artistas na Web3.
Em comunicado divulgado na quarta-feira (15), o popular serviço de streaming de músicas que revolucionou a indústria no início dos anos 2000 anunciou a sua entrada no universo Web3 por meio do Mint Songs.
Com a aquisição do marketplace, o Napster pretende introduzir a criação de colecionáveis digitais à sua plataforma de straming. Em entrevista a Forbes, o CEO da companhia, Jon Vlassopulos, deu mais detalhes do que está por vir:
“Achamos que o próximo passo natural para o serviço Napster é incluir itens colecionáveis que os fãs possam obter como recompensa por interagir com artistas que amam ou que possam comprar para colecionar e compartilhar. Já temos centenas de milhares de vitrines de artistas onde nossos fãs vão para ouvir música todos os dias, então adicionar itens colecionáveis é muito contextual na experiência dos fãs.”
Napster pode impulsionar a Web3?
A Web3 é um conceito que define a junção da internet como a conhecemos hoje com conceitos relacionados ao mundo cripto, como blockchain, tokenização, criptomoedas, NFTs e descentralização. Para muitos, este será o futuro da Word Wide Web, revolucionando a forma como usuários e instituições interagem online.
Apesar de contar com o apoio de grandes nomes da indústria e atrair cada vez mais marcas e instituições, este meio ainda é desconhecido por boa parte dos usuários comuns. Dessa forma, a entrada de grandes companhias como o Napster pode ser um impulsionador para o conceito.
Comentando sobre isso, o co-fundador e CTO do Mint Songs, Garrett Hughes, disse que o Napster é capaz de “levar a música da Web3 para o mainstream”. Ele afirma que a iniciativa pode ter grande sucesso visto que “vemos uma demanda dos fãs por um serviço de música que ofereça mais do que apenas música e podcasts sob demanda, o que torna os objetivos ambiciosos do Napster ainda mais atraentes”.
Vale lembrar que o ingresso do serviço de streaming na Web3 não vem por acaso. O Napster já havia manifestado no ano passado a sua tentativa de se reinventar neste meio. Também no ano passado, a empresa foi adquirida pelas companhias Hivemind e Algorand, que possuem experiência neste novo segmento.
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