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Mineração de Ethereum se torna mais lucrativa do que a de Bitcoin

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Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • Mineradores da rede Ethereum (ETH) conseguiram superar as receitas dos mineradores de Bitcoin (BTC) pela terceira vez no ano.
  • Antes de 2021, esse fenômeno só tinha ocorrido três vezes.
  • Recente alta de preço da ETH e das taxas de gás da rede podem explicar o aumento das receitas.
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Mineradores da rede Ethereum (ETH) conseguiram receitas maiores em comparação com os mineradores de Bitcoin (BTC) na última semana.

Segundo dados do The Block’s Data Dashboard, as receitas diárias dos mineradores da rede Ethereum chegaram no recorde de US$ 77 milhões nesta segunda-feira (12), enquanto o valor obtido na mineração de Bitcoin se manteve em US$ 67 milhões.

Não foi a primeira vez que isso aconteceu neste ano. No início de fevereiro e no final de abril, as receitadas de mineração da segunda maior criptomoeda do mundo também conseguiram ser maiores. Entretanto, chama a atenção que o fenômeno venha acontecendo com cada vez mais frequência.

Antes de 2021, os mineradores de ETH só haviam conseguido superar os lucros de mineração da rede Bitcoin em três ocasiões: junho de 2017, janeiro de 2018 e setembro de 2020.

Um dos motivos para a recente alta das receitas pode estar atrelado à forte subida de preço do ETH no mês de maio. A criptomoeda chegou a valorizar mais de 50% no período, conseguindo renovar novamente a sua máxima histórica nesta quarta-feira (12), para US$ 4.356,99, segundo dados do CoinGecko.

Enquanto isso, o Bitcoin vem abrindo espaço para altcoins e já acumula perdas de 17,6% no mês após o episódio da noite de quarta-feira (12).

Taxas

ethereum

Outro grande motivo para justificar a crescente alta nos valores obtidos na mineração são os recentes aumentos das taxas da rede. Atualmente, cerca de 40% das receitas dos mineradores são oriundas dos valores cobrados a cada operação na blockchain.

Na terça-feira (11), transações simples de swap chegaram a ter um custo acima dos US$ 300. Os valores médios foram registrados em US$ 60, um novo recorde histórico da rede.

Ao mesmo tempo em que beneficia mineradores, o movimento acaba tornando a blockchain menos atrativa para desenvolvedores e projetos DeFi. Nesse sentido, a Binance Smart Chain e outras blockchains têm ganhado força como plataformas alternativas que são mais atrativas em termos de custos e taxas.

Atualização da Ethereum

Pensando nisso, a equipe responsável pela Ethereum irá lançar um novo fork em julho deste ano, batizado de Londres. Uma das propostas de melhoria (EIP) da atualização é a 1559, que visa destinar parte do valor das taxas para a própria rede, e não para os mineradores.

A proposta tem resistência por parte de grandes mineradores. Entretanto, ela é considerada por parte da comunidade como crucial para que a blockchain continue sendo atrativa para usuários, projetos e desenvolvedores.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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