A empresa-mãe do Facebook, Meta, está planejando demitir uma grande parte de seus funcionários. Com isso, a companhia segue os passos de outras bigh techs que realizarm demissões recentemente, como o Twitter na semana passada.
As mídias sociais e os gigantes da tecnologia tiveram um rápido crescimento durante a pandemia e os períodos de lockdown subsequentes. A Meta adicionou mais de 27.000 funcionários em 2020 e 2021 combinados. Agora que alguma aparência de normalidade está voltando, eles estão vendo uma contração no mercado.
No último domingo (6), o WSJ citou pessoas familiarizadas com o assunto, relatando que milhares de funcionários poderiam ser afetados. Espera-se que a Meta faça um anúncio oficial esta semana, acrescentou o jornal.
As fontes disseram que os funcionários da Meta já foram instruídos a cancelar viagens não essenciais. A empresa teria mais de 87.000 trabalhadores registrados em setembro.
Interesse pelo metaverso em queda
Na chamada de resultados do terceiro trimestre da empresa no final de outubro, Mark Zuckerberg disse que algumas equipes ainda vão crescer. No entanto, ele revelou que a maioria das equipes da companhia “permanecerá estável ou encolherá no próximo ano”.
“Esperamos terminar 2023 com aproximadamente o mesmo tamanho ou até mesmo uma organização um pouco menor do que somos hoje.”
O relatório de ganhos veio como uma picada para a Meta. Ele relatou uma dolorosa queda de 52% no lucro líquido, para US$ 4,4 bilhões. No ano passado, o montante foi de US$ 9,2 bilhões. As despesas dispararam, especialmente para sua divisão Metaverse, Reality Labs. Os projetos de realidade virtual e aumentada da empresa registraram um prejuízo operacional de US$ 3,7 bilhões no período.
A empresa de investimentos Altimeter Capital enviou uma carta aberta a Zuckerberg e Meta. Nela, eles recomendavam reduzir a equipe e moderar suas ambições sobre o metaverso, refletindo o crescente descontentamento entre os acionistas. O preço das ações da empresa despencou 73% desde o início do ano.
Em maio, a companhia havia planejado cortes em sua divisão de metaverso à medida que suas grandes ambições esfriavam. Houve uma resposta medíocre ao mundo virtual da empresa, Horizon Worlds. Os usuários caíram para menos de 200.000 ao longo do ano, marcando uma forte tendência de queda.
No entanto, isso não anulou a visão de Zuckerberg, pois ele ainda vê a empresa dominando o espaço de realidade virtual na próxima década.
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Reputação da empresa
Outros não estão tão convencidos. Preocupações foram levantadas sobre o histórico da empresa quando se trata de privacidade e proteção de dados.
Vazamentos de documentos internos e revelações de delatores obscureceram ainda mais a reputação da empresa. Não é surpresa que a reação à Meta monopolizando o metaverso, como acontece com as mídias sociais, esteja aumentando, assim como as despesas da empresa.
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