A Meta une forças com a L’Oréal e a faculdade francesa HEC Paris para apoiar startups que desenvolvem tecnologias Web3, incluindo desenvolvimento de avatares.
Empresas focadas em realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR), produção 3D, realidade mista, avatares, portabilidade da experiência do usuário e economia de tokens podem se qualificar para o programa acelerador.
L’Oréal pretende aderir a Web3
As inscrições serão encerradas em 20 de novembro. As empresas selecionadas participarão do programa no primeiro semestre de 2023. O programa acontecerá na Station F, um campus de startups de destaque em Paris, onde as empresas qualificadas podem acessar mentoria e investidores. As empresas não precisam necessariamente estar envolvidas na indústria da moda para serem qualificadas.
“Estamos orgulhosos de nos associarmos à L’Oréal graças a este ambicioso projeto, que visa apoiar o ecossistema francês de startups que terá um papel fundamental na construção de um metaverso compartilhado, criativo e inclusivo”, disse Laurent Solly, membro vice-presidente da Meta.
A companhia e a L’Oréal já trabalharam juntas para trazer a tecnologia de realidade aumentada Modiface para o Instagram. A parceria permitiu que os usuários da rede social experimentassem maquiagens usando a tecnologia.
Isso porque a L’Oréal e a Meta não estão visando startups de tecnologia centradas na moda. Ainda assim, a L’Oréal espera usar ideias geradas por meio do programa acelerador para ajudar em seus esforços de marketing, segundo a sua diretora Asmita Dubey.
“O benefício para nós é que podemos usar essa criatividade para nosso DMI [direção de marketing internacional] e marcas. Então, é claro que vamos alavancar isso”, disse ela.
Marcas da moda se aproximam de roupas digitais
Embora as definições de metaverso mudem, o conceito de avatar é central para a maioria das discussões. O avatar é uma representação visual 3-D do indivíduo. Portanto, ele forma uma grande parte de sua identidade nos mundos digitais.
Um avatar é o equivalente Web3 de uma foto de perfil. O termo “avatar” é um termo sânscrito que significa “a descida de uma divindade do céu”, de acordo com o capitalista de risco Matthew Ball em seu livro “The Metaverse”. O termo apareceu pela primeira vez em um jogo online de 1986, Habitat, lançado pela Lucasfilm.
De acordo com Cathy Hackl, uma estrategista de renome mundial da Web3, o marketing no metaverso acabará se tornando “direto ao avatar”. Portanto, não há razão para acreditar que as marcas de moda não visam avatares com roupas digitais. Assim, provavelmente será uma questão de tempo até que as pessoas possam adotar diferentes aparências de avatar. Assim como no mundo real, isso dependerá se eles estão participando de uma reunião de trabalho, assistindo a um evento esportivo ou socializando.
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Marcas no metaverso
Grandes marcas de moda como Gucci, Rtfkt (uma casa de moda digital de propriedade da Nike), Dolce & Gabbana, Balenciaga e Burberry estão competindo para ser sua marca de roupas digitais preferida. Por exemplo, a Gucci escolheu o Roblox para mostrar bolsas, chapéus e óculos de sol digitais em 2021. Durante o exercício, alguém comprou uma bolsa virtual por US$ 4.000. Enquanto isso, a Balenciaga, uma casa de moda francesa, escolheu quatro itens para serem usados como skins de avatares em Fortnite.
Neste momento, a loja Avatar da Meta permitirá que você vista seu avatar com roupas da Prada e Balenciaga. Mais tarde, o clube de futebol inglês Liverpool FC começou a oferecer roupas digitais na loja da empresa.
No início deste ano, o Reddit lançou um marketplace para os seus NFTs CryptoSnoos. Os artistas projetaram os avatares usando o construtor de avatar da rede social.
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