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Halloween: essas memecoins tiveram quedas assustadoras em outubro

4 Min.
Atualizado por Luís De Magalhães

Resumo

  • No clima de Halloween, algumas memecoins estão assustando os investidores com quedas acentuadas.
  • Moedas como GOAT e POPCAT registraram alta em outubro, enquanto outras seguiram o caminho oposto.
  • Analistas e exchanges revelam as cinco memecoins com as maiores desvalorizações do mês, segundo o CoinGecko.
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No clima do Dia das Bruxas, algumas memecoins estão assustando os investidores com suas maiores quedas no trimestre. Enquanto moedas como GOAT e POPCAT registraram bom desempenho em outubro, outras seguiram caminho oposto.

O BeInCrypto Brasil conversou com analistas e representantes de exchanges para entender o que está por trás dessa volatilidade. Confira as cinco memecoins que com maiores quedas em outubro, segundo dados do CoinGecko.

Sundog (SUNDOG)

Inspirada pelo fenômeno atmosférico dos “cães do sol,” a Sundog possui um valor de mercado de mais de US$ 147 milhões na atualidade. Assim como outras memecoins populares, ela se apoia no engajamento da comunidade e em campanhas virais nas redes sociais para impulsionar seu crescimento e atrair investidores, estando disponível em exchanges como a Bybit e Bitget.

Apesar de se mostrar carismática, a criptomoeda não parece ter caído nas graças dos investidores. Pelo menos não em outubro. Com uma desvalorização de 25% somente na última semana, a SUNDOG opera com uma queda de 54% no acumulado no mês, sendo uma das memecoins na lista das maiores baixas.

Movimentação de preço da SUNDOG. Fonte: CoinGecko
Movimentação de preço da SUNDOG. Fonte: CoinGecko

No MB colocamos as memecoins na categoria “entretenimento financeiro”. É impossível dar uma recomendação séria de compra nesses ativos, ainda mais com a proliferação absurda de diferentes memecoins. No entanto, é igualmente curioso que algumas memecoins, digamos, clássicas, tenham tido uma performance incrível em outubro: DOGE subiu mais que 50%. Será que estamos inaugurando uma era das memecoins bluechip?, comenta o VP de novos negócios do Mercado Bitcoin, Fabrício Tota.

Daddy Tate (DADDY)

Inspirada em Andrew Tate, um dos influencers mais polêmicos dos Estados Unidos, a Daddy Tate foi uma das memecoins mais comentadas nas redes sociais nos últimos meses. Isso se deve não apenas pelo seu criador, mas sim pelas possibilidades de ganhos rápidos e pelo airdrop do projeto.

No entanto, parece que a euforia chegou ao fim, visto que a DADDY viu o seu preço cair cerca de 45% este mês.

Movimentação de preço da DADDY. Fonte: CoinGecko
Movimentação de preço da DADDY. Fonte: CoinGecko

As memecoins têm mostrado um comportamento interessante. Na BitMart, acompanhamos esse fenômeno de perto, observando que a atenção e o movimento do mercado tendem a seguir para onde o ‘hype’ está presente. Esse conceito de ‘follow the money’ nunca foi tão verdadeiro quanto no segmento de MemeCoins, explica o Growth Specialist da BitMart, Marcos Lustosa

Tron Bull (BULL)

A Tron Bull é uma memecoin que se apoia na popularidade da blockchain Tron e no simbolismo de força e persistência representado pelo touro nos mercados financeiros. Com um branding energético e provocador, a moeda busca atrair investidores interessados em uma experiência que combina o humor da cultura de memes com o entusiasmo do mundo financeiro.

Com o lançamento da PumpSun, plataforma de memes da Tron, que atualmente é a principal concorrente da PumpFun da Solana, inúmeras memecoins começaram a surgir, devido a facilidade de criação desses tokens, diz a analista parceira da NovaDax, Vanessa Oliveira.

Apesar de já possuir um market cap de quase US$ 72 milhões, a BULL não conseguiu gerar tração em outubro. Com uma queda de 37,5% no mês, o token está 55% abaixo da sua máxima histórica registrada em agosto.

Movimentação de preço da BULL. Fonte: CoinGecko

Leia mais: Ascensão e queda das memecoins: como elas impactam o mercado cripto em 2024?

Sudeng (HIPPO)

A Sudeng apresenta uma abordagem diferente no mercado. Seu nome remete a uma identidade fictícia, atraindo uma comunidade que valoriza a diversão e o mistério. A memecoin possui um tokenomics que incentiva a participação ativa dos usuários e premia aqueles que ajudam a expandir sua visibilidade nas redes sociais.

Analisando dados on-chain, podemos observar um padrão de fluxo de capital entre diferentes redes, impulsionado principalmente pelas memecoins. Recentemente, tivemos grandes ondas de interesse em redes como Solana, SUI, Tron e Base, onde o lançamento de novas moedas meme gerou significativas movimentações de capital e novos volumes de negociação. Isso reflete uma verdadeira ‘economia de atenção’ — onde o dinheiro flui para onde está a atenção dos investidores, completa Lustosa.

Com uma capitalização de mercado de US$ 80 milhões a HIPPO opera atualmente com uma desvalorização de 21% em outubro.

Movimentação de preço da HIPPO. Fonte: CoinGecko
Movimentação de preço da HIPPO. Fonte: CoinGecko

Dogs (DOGS)

Influenciada por outras criptomoedas meme que adotam a temática canina, a Dogs possui uma tokenomics projetada para recompensar os seus investidores mais fiéis. O projeto valoriza a retenção de longo prazo e incentiva a participação comunitária através de campanhas de marketing e eventos nas redes sociais.

Nesse sentido, parece que a estratégia não tem sido certeira. Com uma desvalorização de 20% ao longo de outubro, a DOGS completa a lista de memecoins com maiores quedas, vivendo um terror neste Halloween.

O mercado todo, aliás começou a ver um sinal positivo com a alta do Bitcoin, o que gerou ainda mais interesse no espaço das criptomoedas e, consequentemente, nas memecoins. Muitas vezes, investidores veem essas moedas como uma oportunidade de retorno exponencial, finaliza o especialista da BitMart.

Movimentação de preço da DOGS. Fonte: CoinGecko
Movimentação de preço da DOGS. Fonte: CoinGecko

O principal motivo por trás dessas quedas tem relação com a natureza das memecoins: elas passam por grandes valorizações seguidas por correções assustadoras. Por se tratar de tokens com baixa capitalização e de fácil criação, é comum observar esse tipo de movimento, principalmente quando não estamos em uma altcoin season, já que a dominância do Bitcoin está acima de 60%, explica a analista da NovaDAX, Vanessa Oliveira.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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