O Méliuz (B3: CASH3) deu mais um passo rumo à internacionalização. A companhia brasileira, conhecida pelo modelo de cashback e uso estratégico de Bitcoin, protocolou um formulário F-6 na Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) nesta terça-feira (5). O documento confirma a criação de um programa de American Depositary Receipts (ADRs), com o JP Morgan como banco depositário.
O registro permitirá que os papéis da empresa sejam negociados no mercado norte-americano por meio de ADRs Nível I. Essa categoria autoriza transações no mercado de balcão dos EUA, sem exigência de listagem direta em bolsas como a NYSE ou Nasdaq.
Estratégia para atrair investidores internacionais
O lançamento dos ADRs amplia o acesso de investidores estrangeiros aos ativos da empresa, dispensando a intermediação direta na B3. A iniciativa também visa aumentar a visibilidade e a liquidez das ações do Méliuz, que busca posicionar-se ao lado de outras companhias brasileiras com presença no mercado de capitais norte-americano.
Segundo o documento oficial, o JP Morgan será responsável pela custódia das ações correspondentes no Brasil. Cada ADR representará uma fração das ações ordinárias do Méliuz, conforme os termos detalhados no contrato de depósito.
Avanço na estratégia cripto e financeira
Fundado em 2011, o Méliuz vem intensificando seu posicionamento no setor financeiro digital, incluindo iniciativas relacionadas ao Bitcoin. A recente nomeação de Mason Foard como Diretor de Estratégia de Bitcoin reforça esse foco.
Com o registro aprovado e o programa de ADRs estruturado, a companhia se junta a um grupo seleto de empresas brasileiras que buscam ampliar seu alcance no mercado internacional. Ainda não há data divulgada para o início das negociações dos ADRs.
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