Nesta terça-feira (27), o Mercado Bitcoin disponibilizou o Ribus (RB), primeiro token utilitário voltado ao setor imobiliário do país.
Criado em 2021, o RB tem como objetivo unir a indústria blockchain com o mercado de bens imóveis, considerado um dos mais sólidos e confiáveis para investimentos. Segundo Lucas Pinsdorf, responsável pelo desenvolvimento de novos negócios do MB:
“O token funciona como um passaporte de acesso a essa rede de tecnologia, possibilitando transações mais rápidas, desburocratizadas e com tickets dos mais diversos valores do setor imobiliário”
Diferenciais do Ribus
Na prática, o token funciona como um marketplace imobiliário, permitindo investimentos desde imóveis até serviços de construção e arquitetura.
“É possível comprar uma casa e até contratar um engenheiro ou arquiteto na nova economia digital. A dinâmica envolve até 20% do valor do imóvel ou serviço pago em Ribus e o restante em reais”, destaca Marcelo Magalhães, CEO da empresa Ribus.
Já Daniel Carius, CVO e fundador da Ribus, mencionou o potencial que o RB possui de inserir novos usuários ao mercado cripto-Web3 brasileiro. Isso ocorre porque o token “direciona os investimentos para operações do setor imobiliário, então o consumidor e investidor fica mais confortável ao saber que está investindo em um criptoativo que fomenta a economia real”.
O Ribus ainda proporciona conexão com diversas empresas consolidadas no mercado imobiliário do país, como a Braemp e Agrega Terrenos, que já entregaram mais de 4 milhões de m² em construção e vendas no Brasil. Para comprar o ativo, basta ter aceso a uma conta ativa no Mercado Bitcoin.
CVM garante que token não é um valor mobiliário
Visando dar ainda mais garantias para os seus investidores, a empresa Ribus consultou a Comissão de Valores Mobiliários do Brasil, afim de garantir que seu token fosse estruturado de forma a não se caracterizar como um valor mobiliário. Dessa forma, os detentores não precisarão se preocupar com possíveis questões regulatórias ao realizar investimentos com o RB.
Vale lembrar que a CVM tem estado cada vez mais ativa em questões envolvendo criptoativos. No mês passado, o presidente da autarquia manifestou o desejo de ter ampla interlocução com o mercado cripto brasileiro.
Questões sobre quais ativos cripto podem ser considerados valores mobiliários têm sido pauta não somente no Brasil, mas nas principais economias do mundo. Nos EUA, a SEC tem travado uma verdadeira batalha legal contra as exchanges sobre o tema.
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