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Mascote das Olimpíadas de Inverno ganha NFT que não pode ser comprado na China, diz site

2 Min.
Atualizado por Anderson Mendes

Resumo

  • A nWay irá lançar uma coleção em NFT de Bing Dwen Dwen, mascote das Olimpíadas de Inverno 2022 em Pequim.
  • O panda carismático tem feito grande suceso entre os chineses. No entanto, seus NFTs não serão vendidos no país.
  • Apesar de proibir o comércio e mineração de criptomoedas, a China ainda não adotou uma postura clara em relação ao mercado NFT.
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O Bing Dwen Dwen, mascote das Olimpíadas de Inverno de 2022, ganhará uma coleção em NFT. No entanto, os tokens não estarão disponíveis para os residentes da China, país onde acontece o evento.

Sediada em Pequim, as Olimpíadas de Inverno de 2022 têm sido um sucesso na China. No entanto, não são somente os atletas e competições que estão atraindo a atenção.  Bing Dwen Dwen, mascote oficial do evento, caiu nas graças da população local.

Conforme destacado pelo South China Morning Post, brinquedos e réplicas de plástico do caricato panda esgotaram em todas as plataformas de comércio eletrônico do país. Milhares de indivíduos ainda chegaram a passar horas em filas para adquirir um colecionável da mascote nas lojas físicas, mesmo com o rigoroso inverno que o país enfrenta.

Em meio a tanto sucesso, a nWay resolveu lançar uma série de NFTs sobre o panda. A desenvolvedora de jogos eletrônicos para smartphones possui os direitos de lançar novos games com a temática dos torneios. Segundo a empresa, um total de 500 caixas virtuais, contendo três NFTs da mascote cada, estarão disponíveis para a compra em seu site.

Com diferentes níveis de raridade, os ativos apresentarão Bing Dwen Dwen realizando alguns dos esportes das Olimpíadas de Inverno, como esqui, snowborad e skeleton. Detentores dos tokens também poderão usar os ativos nos jogos feitos pela nWay, podendo receber outros colecionáveis digitais como prêmio.

No entanto, para a infelicidade dos cidadãos locais, os NFTs de Bing Dwen Dwen não serão lançados na China. Nas redes sociais, diversos chineses manifestaram seu descontentamento com a empresa por não serem capazes de adquirir uma das obras da coleção.

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China, NFTs e Olimpíadas de Inverno

O governo chinês se posicionou nos últimos meses como um grande inimigo do mercado cripto, proibindo empresas e cidadãos locais de realizar negociações ou minerar essa classe de ativos.

Apesar de ser veemente contra as criptomoedas, a China ainda não adotou uma postura clara em relação a ativos NFT. Devido a isso, muitas empresas de tecnologia que atuam no país, como Alibaba e Tecent, decidiram renomear suas coleções neste formato para “colecionáveis digitais”, a fim de não sofrerem penalizações do governo local.

Apesar de não se manifestar sobre o porquê a coleção não será lançada na China, a nWay afirma em seu site que não irá vender as caixas NFT da mascote em algumas regiões por causa de “restrições de licenciamento”. Isso leva a crer que a empresa também prefere evitar problemas com o governo local, mesmo com o mercado chinês tendo grande demanda por colecionáveis de Bing Dwen Dwen.  

Tokens não fungíveis não são a única classe de ativos digitais a causar polêmica em relação a essa edição das Olimpíadas de Inverno. No ano passado, a China confirmou que usaria o yuan digital durante o evento, algo visto com maus olhos por políticos dos Estados Unidos. Em carta aberta, alguns senadores recomendaram os atletas norte-americanos a não usar o CBDC durante a sua estadia na China.  

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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