Já pensou em ganhar Bitcoin jogando Mario? Um desenvolvedor criou uma forma de ganhar criptomoedas usando videogames clássicos.
A ferramenta foi criada por Christian Moss, desenvolvedor da rede Lightning do Bitcoin e co-fundador da Zebedee, uma empresa cujo foco é usar blockchain e web3 para simplificar operações cotidianas.
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O protótipo criado por Moss foi instalado em um NES, que rodava o game Super Mario 3. Ele detecta quando o jogador consegue uma moeda e credita 10 satoshis a uma carteira conectada.
O software opera com uma biblioteca de detecção de som, portanto ele credita o satoshi na carteira conectada toda vez que identifica o áudio de coleta de moedas.
Os satoshis pagos pelo protótipo são da carteira pessoal do desenvolvedor, uma vez que o sistema ainda não está em sua versão final. De acordo com ele, a ideia surgiu como uma forma de criar entretenimento em feiras e eventos.
Nesses casos, os satoshis viriam dos patrocinadores. Outra possibilidade é fazer com que o jogador pague uma quantidade de satoshis para jogar e os players recebam dinheiro de volta de acordo com sua habilidade. Neste cenário, o próprio valor cobrado serviria para abastecer as recompensas.
Indústria de games ainda desconfia de metaverso
O uso de blockchain e web3 em games, incluindo pagamentos em criptomoedas, não é novidade e, a cada ano, mais e mais títulos surgem que integram estas melhorias. Por outro lado, a proposta da Zebedee é levar estas alterações para games clássicos, criados gerações antes de essas alternativas serem imaginadas.
A empresa quer usar a mesma tecnologia para permitir que usuários recebam pagamentos em criptomoedas ao desempenhar outras tarefas. Um exemplo é uma parceria recém-firmada com a Fountain, que vai liberar pagamentos em Bitcoin para quem ouvir podcasts.
Ainda assim, a popularidade de tecnologias como metaverso, web3 e blockchain está em baixa no mundo gamer. Uma pesquisa recente feita entre desenvolvedores revelou que eles não confiam em games descentralizados.
Ao mesmo tempo, um questionário da própria Zebedee mostrou que a maior parte dos entrevistados acredita que web3 só serve aos interesses dos desenvolvedores (18,65%) ou está transformando games em trabalho (9,57%).
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