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Empresários de Criptomoedas Recebem Condenação de 19 Anos de Prisão no Rio Grande do Sul

2 Min.
Atualizado por Thiago Barboza

A Justiça do Rio Grande do Sul condenou cinco sócios da Ideal a 19 anos e três meses de reclusão. A empresa, com sede em Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre, investia no mercado cripto sem autorização do Banco Central (BC).

Além disso, segundo o G1, os condenados terão que pagar uma multa pelos crimes de organização criminosa, apropriação e desvio de valores de instituição financeira, gestão fraudulenta de instituição financeira e operação de instituição financeira sem autorização legal.

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Justiça condena sócios de empresa cripto

Conforme a Justiça Federal do RS, as defesas dos acusados tinham argumentos comuns, como negação da autoria, inépcia da denúncia, e incompetência da Justiça Federal.

Ao todo, desde 2019, a operação investigou 17 pessoas, cujos nomes não foram divulgados. As outras 12 pegaram penas que variam entre 10 e 15 anos de reclusão.

As defesas dos réus também alegaram que criptomoedas não são títulos nem valores mobiliários. Ou seja, isso não poderia ser considerado crime contra o sistema financeiro ou evasão de divisas.

O Ministério Público Federal (MPF) disse, na denúncia, que a empresa oferecia “serviços financeiros ilícitos” e prometia lucros de 15% ao mês com arbitragem de criptomoedas.

Polícia apreendeu dinheiro e bens

Ao todo, o grupo teria captado mais de R$ 1 bilhão de 38.157 pessoas físicas e jurídicas. Ainda conforme o MPF, em vez de criptomoedas, o grupo aplicou o dinheiro em investimentos tradicionais de renda fixa.

A polícia também descobriu que os investigados tiveram ganhos súbitos de patrimônio, com alguns deles passando de R$ 100.000 para milhões de reais em menos de um ano.

A empresa tinha cerca de 55.000 clientes em todo o Brasil. Cerca de 80% deles investiram até R$ 20.000. A investigação apreendeu R$ 1.154.489, US$ 31.953, 12.310 euros e 5.340 francos suíços.

Outros bens incluíam 36 veículos, 1 kg de pedras preciosas, joias, esmeraldas, relógios, bolsas e roupas de grife. O valor total dos automóveis, por exemplo, ultrapassa R$ 500.000.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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