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Justiça aceita denúncia contra grupo que hackeava e vendia dados de órgãos públicos

2 Min.
Atualizado por Júlia V. Kurtz

A Justiça de São Paulo aceitou a denúncia contra um grupo acusado de hackear e vender informações de órgãos públicos e privados. Ele cobrava o pagamento em criptomoedas.

Os réus são moradores dos estados de Mato Grosso, Santa Catarina e São Paulo. Além disso, o grupo contava com o auxílio de dois adolescentes da cidade de Bady Bassit (SP).

Justiça aceita denúncia contra hackers

Conforme o Ministério Público de São Paulo (MPSP), o grupo era especializado em acessar sistemas públicos para obter e, em seguida, vender dados sigilosos de cidadãos.

Além disso, a quadrilha vendia acesso a plataformas de instituições policiais. A lista de plataformas invadidas inclui, por exemplo, o sistema de reconhecimento visual das Polícias Civil e Militar de São Paulo.

Eles cobravam entre R$ 200 e R$ 1.000 por acesso, que incluía acessos não autorizados no site do MPSP. O grupo recebia o pagamento com criptomoedas.

O grupo também fraudava cadastros de vacinas contra a Covid-19, emitia certidão de óbito em nome de pessoas vivas e vendia dados de cartões de crédito.

Além disso, eles conseguiam resgatar o FGTS de trabalhadores que não receberam o benefício ao acessar o app da CAIXA Tem.

Por fim, um dos acusados teria invadido o sistema de uma empresa que faz a gestão de créditos de vale alimentação. Depois, ele vendeu o acesso às contas que permitiam compras em apps de entrega de refeições.

O promotor Fernando Rodrigo Garcia Felipe, de São José do Rio Preto (SP), ofereceu a denúncia. A quadrilha vai responder por invasão de dispositivo informático.

Um dos membros também tinha pornografia infantil em seus dispositivos.

Pagamento em criptomoedas

Criminosos optam o pagamento de serviços ilegais com criptomoedas por causa do anonimato oferecido pela blockchain. Entretanto, entidades legais em todo o mundo estão cada ve mais aprendendo a usar ferramentas de rastreamento para rastrear o dinheiro.

A investigação de transações em blockchain se tornou tão sofisticada que entidades como terroristas estão usando cada vez menos criptomoedas para financiar suas atividades.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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