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Juiza rejeita processo contra Uniswap por tokens fraudulentos

2 mins
Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • Uma juíza rejeitou um processo contra a Uniswap por falta de regulamentações de criptomoedas.
  • Investidores culparam o protocolo pelas perdas incorridas com tokens fraudulentos em sua plataforma.
  • A natureza descentralizada do protocolo torna difícil a identificação dos responsáveis, disse a juíza.
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Uma juíza distrital dos Estados Unidos rejeitou uma ação movida por um grupo de investidores contra a Uniswap. O grupo alegava que os tokens que eles supostamente compraram no protocolo descentralizado eram uma fraude.

A juíza distrital Katherine Failla declarou que o estado atual das regulamentações sobre criptomoedas nos EUA não fornece base para o caso.

Ela anulou a reclamação do grupo de seis investidores contra a Uniswap, seu CEO e financiadores de capital de risco em um processo judicial.

Leia mais: Sofri um golpe, e agora? Como agir em casos de fraude

Investidores afirmam que os tokens do Uniswap são títulos

Os investidores alegam que os tokens que compraram no protocolo, entre dezembro de 2020 e março de 2022, eram fraudulentos e geraram perdas financeiras. Eles residem em várias partes do mundo, como Carolina do Norte, Idaho, Nova York e Austrália.

Eles levantaram sua reivindicação de acordo com as leis de valores mobiliários federais. O grupo afirma que o pedido foi baseado na crença de que os tokens, supostamente fraudulentos, se qualificam como títulos.

Isto implica que a Uniswap é uma plataforma de trading para negociação de títulos. A Uniswap, no entanto, discorda de ser rotulada como “bolsa” ou “corretora ou revendedora”.

Vítimas desprotegidas devido à falta de regulamentação

A juíza Failla decidiu reconhecer as alegações dos investidores de que os tokens detinham o status de título “bona-fide”. No entanto, o reconhecimento não lhes concedeu uma posição jurídica melhor em relação ao seu caso contra a Uniswap.

“O tribunal rejeita integralmente a reclamação”, declara o processo judicial. Ele explica que os investidores comprarem os tokens fraudulentos na Uniswap não significa que o próprio protocolo descentralizado seja responsável:

“Devido à natureza descentralizada do Protocolo, as identidades dos emissores de tokens falsos são basicamente desconhecidas e incognoscíveis, deixando os Requerentes com uma lesão identificável, mas nenhum réu identificável”.

A juíza Failla acrescenta que a falta de clareza regulatória na indústria cripto não ajuda em seu caso na recuperação de fundos:

“Intrépidos, eles agora processam os Réus Uniswap e os Réus VC, esperando que este Tribunal possa ignorar o fato de que o estado atual da regulamentação das criptomoedas os deixa sem recurso, pelo menos no que diz respeito às reivindicações específicas alegadas neste processo”.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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