O banco de investimentos JP Morgan Chase lançou um ambiente virtual próprio no Decentraland (MANA), ocasionando uma forte valorização no preço do token nativo do projeto.
Considerado o maior banco de investimentos dos Estados Unidos, com um lucro líquido de US$ 48,3 bilhões no ano passado, o JP Morgan Chase é mais uma grande empresa global a entrar no metaverso.
A instituição comprou e desenvolveu um espaço virtual próprio no Decentraland, plataforma cripto-blockchain que permite a compra de terrenos e a criação de ambientes virtuais. O banco desenvolveu um louge em Metajuku, área que faz referência a Harajuku, distrito comercial de Tóquio.
“O maior banco dos #EUA @jpmorgan abriu um escritório no ecossistema #Metaverse #Decentraland”.
O espaço conta com diversos NFTs, uma curiosa imagem de um tigre e a foto do CEO do JP Morgan, Jamie Dimon, em seu primeiro andar. Já no segundo, os usuários podem ouvir especialistas sobre investimentos relacionados a criptomoedas. Vale lembrar que a instituição foi o primeiro grande banco mundial a ofertar trade desses ativos para todos os seus clientes.
Visão do JP Morgan sobre o metaverso
O novo espaço do JP Morgan no Decentraland não deve ser interpretado apenas como uma ação de euforia em relação ao metaverso, tema que tem estado cada vez mais em alta no mercado. Executivos do banco realmente acreditam que a tecnologia será cada vez mais aderida com o passar dos anos.
Em relatório intitulado “Oportunidades no Metaverso”, a instituição afirma que mais de US$ 54 bilhões são gastos anualmente na compra de ativos de propriedade virtual. Esse montante é quase duas vezes maior do que o gasto no mercado da música.
O banco prevê que o consumo em relação ao metaverso será cada vez maior, podendo atingir a marca de trilhões de dólares por ano num futuro próximo:
“O metaverso provavelmente se infiltrará em todos os setores de alguma forma nos próximos anos, com a oportunidade de mercado estimada em mais de US$ 1 trilhão em receitas anuais”.
Nesse sentido, o JP Morgan pretende atuar como um intermediador entre os dois mundos, oferecendo um “ecossistema financeiro robusto e flexível” para os usuários. O banco ainda garante que a sua abordagem em relação a pagamentos ajudará no crescimento deste setor como um todo.
Segundo o relatório, a instituição tem trabalhado no desenvolvimento de novas tecnologias e serviços em relação ao metaverso. Apesar de não dar muitos detalhes sobre quais projetos estão sendo desenvolvidos, são mencionados recursos de tokenização, identidade digital e infraestrutura e modelo de negócios.
- Não entendeu algum termo do universo Web3? Confira no nosso Glossário!
- Quer se manter atualizado em tudo o que é relevante no mundo cripto? O BeInCrypto tem uma comunidade no Telegram em que você pode ler em primeira mão as notícias relevantes e conversar com outros entusiastas em criptomoedas. Confira!
- Você também pode se juntar a nossas comunidades no Twitter (X), Instagram e Facebook.
MANA dispara
A criação de um ambiente virtual próprio no Decentraland foi visto pelo mercado como um apoio do JP Morgan ao projeto. Com isso, o token MANA, usado para a compra de terrenos e demais itens e serviços em seu metaverso, realizou um forte movimento de alta após o anúncio do banco.
O ativo chegou a disparar mais de 15% na noite desta terça-feira (15). Apesar de sofrer uma leve correção desde então, o token ainda acumula uma valorização de 6% nas últimas 24 horas.
Negociado em US$ 3,21, o token MANA ainda está 44% abaixo de sua máxima histórica de US$ 5,85, alcançada no final de novembro de 2021. Na ocasião, uma enorme valorização foi vista no ativo em meio ao anúncio de que o Facebook passaria a focar no metaverso.
Isenção de responsabilidade
Todas as informações contidas em nosso site são publicadas de boa fé e apenas para fins de informação geral. Qualquer ação que o leitor tome com base nas informações contidas em nosso site é por sua própria conta e risco.