Jovens preferem poupança, mas já miram criptomoedas, diz pesquisa

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Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • Pesquisa da Rico mostra que 34,6% dos jovens brasileiros já investem em criptomoedas.
  • Jovens de 24 a 35 anos, com renda de R$ 3 mil a R$ 7 mil, também priorizam poupança e renda fixa.
  • Além disso, muitos cortam gastos para investir, mas devem evitar apostas que não oferecem segurança financeira.
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Uma pesquisa da plataforma Rico, do grupo XP Inc. relevou que mais de um terço dos jovens investidores do Brasil possui participação em criptomoedas. Mesmo assim, seu investimento favorito continua sendo a poupança.

O estudo conversou com 1.008 pessoas com idades entre 24 e 35 anos que já fizeram investimentos.

Jovens de olho em investimentos em criptomoedas

O levantamento da Rico mirou nos investidores que estão iniciando a carreira e ganhando um salário maior que a média. Eles têm renda de entre R$ 3 mil a R$ 7 mil e acesso a produtos financeiros.

O levantamento da Rico descobriu os investimentos favoritos dos jovens brasileiros. A opção favorita é a poupança (51% dos entrevistados. Em seguida estão renda fixa (41%) e ações (37,2%). Por fim, estão criptomoedas (34,6%) e fundos de investimento (33,1%).

Leia mais: O que é o Halving do Bitcoin? – Tudo o que você precisa saber

O CEO da empresa de assessoria de investimentos EWZ Capital, Henrique Castiglione, acredita que isso acontece porque a poupança é mais conhecida entre o público que não tem educação financeira. Portanto, é natural que eles gravitem em torno dela.

“Ainda existe uma baixa educação financeira, ainda mais porque não é um assunto discutido em casa. Assim, a poupança se torna um investimento padrão porque é muito conhecida. Quando alguém pensa em poupar, já pensa em poupança”, explica.

Outro fator importante, além disso, é a falta de conhecimento do investidor. Existem produtos que possuem poucos riscos, os mesmos benefícios e maior rentabilidade que a poupança, com o Tesouro Selic e CDB.

Castiglione vê um cenário semelhante para criptomoedas. Ele aponta que o alto crescimento de ativos como o Bitcoin (BTC) chamou a atenção do público mais jovem. Em suma, eles veriam no mercado cripto uma oportunidade de ganhar dinheiro mais rapidamente.

“As criptomoedas também se conectam com jovens por meio de áreas como games e NFTs. Muitas plataformas online remuneram seus criadores de conteúdo com criptoativos, o que reforça a presença deles para este tipo de público”, acrescenta.

A Rico também revelou que 66,1% dos entrevistados têm como meta a independência financeira. Outros 59,1% responderam que procuram estabilidade e outros 46,2%, segurança para enfrentar crises econômicas.

A ideia de investir também mudou os hábitos dos jovens. Conforme a Rico, 48% deles parou de sair nos fins de semana, 45% de comprar itens não essenciais e 37% de pedir comida por aplicativo. O objetivo é economizar dinheiro para investir.

Além disso, a Rico alerta que as bets são um perigo para jovens investidores. Isso acontece porque há uma percepção errada de que elas seriam um tipo de investimento.

Conforme uma pesquisa do Datafolha de janeiro de 2024, 15% dos brasileiros fazem ou fizeram apostas online. Esse valor sobe para 30% na faixa de entre 16 e 24 anos.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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