Jogadores e demais funcionários da tradicional franquia de basebol terão a opção de receber seus salários em Bitcoin (BTC).
A conversão para a criptomoeda será feita pela NYDIG, empresa de investimentos que assinou um contrato de parceria de vários anos com os Yankees. Em comunicado, a diretora de marketing da empresa, Kelly Brewster, se mostrou contente não apenas pela iniciativa ajudar “a levar o Bitcoin para todos”, mas também pelo fato dela ter sido firmada com uma das franquias mais icônicas dos EUA.
Vencedor de 27 Séries Mundiais, o New York Yankees é o time mais vitorioso das grandes ligas dos Estados Unidos, tendo milhões de fãs no país e ao redor do mundo. Dessa reforma, a nova parceria representa não apenas um avanço do mundo cripto na Major League Baseball (MLB), que já conta com a exchange FTX como uma de suas principais patrocinadoras, mas também para a adoção global deste segmento.
Dependendo do interesse de seus jogadores, a parceria firmada com a NYDIG pode inclusive mexer na cotação do BTC no país. Isso se deve pelo fato dos Yankees possuírem uma folha salarial de mais de US$ 250 milhões por temporada, com boa parte desse montante podendo agora ser convertido para a criptomoeda, o que aumentaria a sua demanda.
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Salários em criptomoedas viram moda
Alguns atletas de outras grandes ligas esportivas já recebem seus salários e bonificações em criptomoedas, sendo o exemplo mais notório o de Tom Brady. Considerado uma das maiores lendas da NFL, o quaterback é um grande entusiasta do uso desses ativos, sendo juntamente com a sua esposa, Gisele Bündchen, embaixadores e sócios da FTX.
Porém, não são somente os esportistas que possuem interesse em receber seus pagamentos em ativos cripto. Uma pesquisa realizada pela própria NYDIG mostrou que mais de 1 terço dos funcionários dos EUA abaixo dos 30 anos estão interessados em receber parte de seus salários em Bitcoin.
Os dados chamam a atenção especialmente pelo fato do ativo, assim como as demais altcoins, ter sofrido grandes quedas de preço nos últimos meses. No fechamento da matéria, o BTC era negociado próximo de US$ 21.000, com uma desvalorização de 70% em relação a sua máxima histórica vista em novembro do ano passado.
Um dos motivos para a confiança dos mais jovens em relação a criptomoeda pode ser a crise inflacionária e os temores de recessão que os EUA enfrentam atualmente. Nesse sentido, o Bitcoin poderia se tornar mais atrativo por teoricamente estar fora do sistema econômico tradicional, atuando como um bem de reserva de valor.
Apesar disso, alguns especialistas acreditam que o preço do ativo só voltará a subir quando o Federal Reserve (FED) mudar sua política atual e a economia da terra do Tio Sam voltar a crescer.
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