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Japão pede que exchanges de criptomoedas cooperem em sanções contra a Rússia

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Atualizado por Anderson Mendes

EM RESUMO

  • O Japão pede às exchanges de criptomoedas que não processem transações relacionadas à Rússia e à Bielorrússia.
  • Aqueles que fazem pagamentos não autorizados para sanções enfrentarão até três anos de prisão ou uma multa de US$ 8.500.
  • Entidades cripto em todo o mundo estão começando a cumprir as ordens impostas pelas sanções.
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Os legisladores do Japão pediram às exchanges de criptomoedas que cooperassem com as sanções impostas contra a Rússia. O pedido vem à medida em que os governos prestam atenção se as criptomoedas podem ser usadas para evitar estas sanções.

O governo japonês pediu às exchanges de criptomoedas que desempenhassem seu papel em ações punitivas tomadas contra a Rússia por sua invasão da Ucrânia. A Reuters informou nesta segunda-feira (14) que o governo pediu às exchanges que não processem transações cripto para a Rússia e Bielorrússia, de acordo com os regras das sanções econômicas.

O pedido veio após uma reunião de membros do G7, que expressaram preocupações de que os russos incluídos na lista de sanções poderiam evitá-las ao usar ativos cripto. O Tesouro dos EUA também publicou novas orientações que confirmaram que as sanções incluíam criptomoedas.

Com o novo pedido do Japão, aqueles que fazem pagamentos não autorizados aos alvos das sanções enfrentarão prisão de até três anos ou multa de 1 milhão de ienes, cerca de US$ 8.500. Tokens não fungíveis também são considerados uma forma de pagamento.

As criptomoedas tornaram-se um tema quente em meio ao conflito entre a Ucrânia e a Rússia. Embora muitas doações tenham vindo, os governos estão preocupados que a cripto possa ser uma saída para os sancionados. A UE passou a incluir ativos cripto como parte delas.

Muitas exchanges de criptomoedas e entidades cumprindo ordens

As sanções têm sido, em geral, algo que as entidades de criptomoedas têm seguido adiante. Notavelmente, o CEO Jesse Powell disse que isso exigiria uma razão legal para fazê-lo. A maioria parou totalmente seus serviços ao mercado russo, como a Trezor, ou fez como a Binance, que congelou as contas daqueles que estão na lista de sanções.

As autoridades ucranianas pediram a essas empresas que não imponham restrições para fazê-lo ou arrisquem críticas públicas. Essas empresas acreditam que não seria do interesse da descentralização para elas.

A Coinbase, por sua vez, disse que a tecnologia no setor cripto poderia ser usada para garantir a conformidade com as sanções. Uma das maiores exchanges do mundo bloqueou 25.000 carteiras associadas aos russos.

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Rahul Nambiampurath é um trader da Índia que foi atraído pelo Bitcoin e pela blockchain em 2014. Desde então, ele é um membro ativo da comunidade. Ele tem mestrado em finanças.
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