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Envio de carteiras Trezor para a Rússia suspenso após sanções

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Atualizado por Anderson Mendes

EM RESUMO

  • Satoshi Labs parou de enviar carteiras Trezor para a Rússia.
  • Os russos estão tentando usar criptomoedas para proteger suas finanças.
  • Apesar das sanções, algumas plataformas de criptomoedas ainda estão operando na Rússia.
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A Satoshi Labs, fabricante da carteira de hardware Trezor, disse que parou de enviar seus produtos para a Rússia imediatamente após as sanções econômicas impostas pelo ocidente contra o país.

Dessa forma, a Trezor é a mais recente empresa a sair da Rússia, com porta-vozes da Satoshi Labs dizendo que não entregaria mais carteiras frias para o país.

Houve alguma discussão sobre se os cidadãos russos podem usar criptomoedas para evitar os efeitos das sanções. A Unisão Européia (UE) falou sobre a inclusão destes ativos nas imposições para evitar qualquer contorno das sanções.

As ações contra a Rússia vieram rapidamente após seus passos agressivos contra a Ucrânia. PayPal, Mastercard e Visa suspenderam seus serviços no país, e até a Suíça, famosa por ser neutra em conflitos, congelou ativos cripto de usuário russos importantes.

Tem havido muita preocupação com o efeito das criptomoedas nos cidadãos russos comuns, como destacado por membros da indústria. O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, disse que esta classe de ativo pode ser uma salvação para os cidadãos inocentes.

Ainda assim, o mundo cripto está no meio de uma situação precária, pois visa se manter fiel ao espírito de descentralização, ao mesmo tempo em que não quer entrar em conflito com as autoridades do ocidente. Resta saber se haverá alguma mudança nos próximos meses.

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Mercado cripto tendo destaque no conflito Rússia x Ucrânia

A decisão da Trezor de parar de atender a Rússia contrasta fortemente com algumas outras entidades cripto. Kraken e Coinbase anunciaram que não interromperiam seus serviços no país, o que causou reações ao redor do mundo.

As autoridades por trás das sanções pediram às entidades cripto que cumpram o esforço global para pressionar a Rússia por sua invasão da Ucrânia. A resposta do mundo das criptomoedas foi mista. A Binance congelou as contas daqueles usuários que estão na lista de sanções, embora não tenha interrompido completamente os serviços no país.

Na questão de apoiar a Ucrânia mais diretamente, no entanto, o mundo das criptomoedas agiu em uníssono. Vários projetos e plataformas enviaram doações para o país, e os valores das doações foram estimados em mais de US$ 50 milhões. A Satoshi Labs também doou um milhão de euros na forma de Bitcoin (BTC) para a Ucrânia.

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Rahul Nambiampurath é um trader da Índia que foi atraído pelo Bitcoin e pela blockchain em 2014. Desde então, ele é um membro ativo da comunidade. Ele tem mestrado em finanças.
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