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Interpol lança polícia virtual no metaverso

2 mins
Por Daniel Ramirez-Escudero
Traduzido Anderson Mendes

EM RESUMO

  • O metaverso da Interpol é projetado para aplicação da lei em todo o mundo
  • Agência alerta para o aumento da criminalidade no mundo virtual.
  • A Interpol se tornará o novo xerife do metaverso?
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Policiais no metaverso: a Interpol revelou o primeiro metaverso projetado especificamente para a aplicação da lei em todo o mundo.

A Interpol anunciou que seu metaverso totalmente operacional permite que usuários registrados visitem um escritório virtual na sede da Secretaria-Geral da organização em Lyon, França. Os usuários podem interagir com outros oficiais por meio de seus avatares, conseguindo até mesmo realizar cursos de treinamento imersivos sobre investigação forense e outros recursos de policiamento.

De acordo com a agência, seu metaverso é “projetado para aplicação da lei em todo o mundo”. Eles dizem que isso ajudará as forças globais a “interagir com outros oficiais por meio de seus avatares”.

Parece que a Interpol quer se preparar para a possível futura expansão do metaverso. Segundo Madan Oberoi, Diretor Executivo de Tecnologia e Inovação da organização: “O metaverso tem o potencial de transformar todos os aspectos de nossas vidas diárias, com enormes implicações para a aplicação da lei.”

Oberoi diz que há apenas uma maneira de a polícia entender o funcionamento dos maus atores nesse novo ambiente virtual. “Para a polícia entender o metaverso, temos que experimentá-lo.”

Interpol de olho em crimes no mundo virtual

De acordo com o último relatório Global Crime Trends da Interpol, a criminalidade migrou cada vez mais para a internet à medida que o ritmo da digitalização aumenta.

“À medida que o número de usuários do metaverso cresce e a tecnologia continua a se desenvolver, a lista de crimes em potencial só se expandirá para incluir potencialmente crimes contra crianças, roubo de dados, lavagem de dinheiro, fraude financeira, falsificação, ransomware, phishing e agressão sexual. e assédio”.

A criação do metaverso para o policiamento global começou quando a mesa redonda do órgão internacional fez uma pergunta. “Como a aplicação da lei pode continuar a proteger as comunidades e garantir o estado de direito?” Os humanos estão interagindo de novas maneiras. Assim, os “limites do mundo físico mudarão cada vez mais para um reino digital, aparentemente sem fronteiras”. Portanto, o policiamento deve estar preparado para esse novo ambiente digital.

A agência se tornará o novo xerife do metaverso? Pelo menos parece que eles não querem ficar para trás em relação a tecnologia.

Nova tendência entre as agências policiais?

A Interpol não é a primeira divisão policial a lançar um metaverso. Recentemente, uma divisão da polícia de Dubai lançou sua própria polícia num ambiente de realidade virtual.

Então, a questão permanece. Se um crime acontece no metaverso, ele é mesmo um crime? Precisamos de uma força policial no metaverso? E a pergunta mais importante de todas: os policiais do metaverso podem pegar Do Kwon?

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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