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Interpol cria equipe para combater crimes relacionados a criptomoedas

2 mins
Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • Os crimes cibernéticos são o principal foco da Interpol para os próximos anos.
  • A falta de estrutura regulatória dificulta o combate de crimes envolvendo criptomoedas.
  • A agência lembrou que a cooperação é essencial nestes casos.
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A Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) ampliará seus esforços para auxiliar os países membros a combater crimes relacionados a criptomoedas.

O anúncio foi feito, na segunda-feira (17) pelo secretário-geral da Interpol, Jürgen Stock, em coletiva de imprensa que antecedeu a abertura da 90ª assembleia geral da agência, que ocorre em Nova Delhi.

Stock lembrou que a falta de uma estrutura regulatória para as criptomoedas está entre os principais desafios da agência no combate ao crime financeiro no setor.

Conforme noticiou o jornal local Business Standard, a equipe especializada em combater diferentes crimes relacionados ao setor de criptomoedas ficará sediada em Singapura.

Atenção voltada para os crimes cibernéticos

A falta de estrutura legal, a velocidade de evolução e crescimento do espaço virtual e a crescente incidência de crimes cibernéticos colocaram a pauta no centro do debate dentro da agência. Stock observou que criptomoedas e crimes cibernéticos fazem parte da agenda principal da Interpol para os próximos anos.

“Enormes desenvolvimentos em tecnologia, internet de tudo e digitalização – por causa da criptomoeda – representam um desafio para a aplicação da lei, porque muitas vezes, as agências não são devidamente treinadas e equipadas desde o início”, disse Stock.

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Além disso, o secretário-geral revelou que a Interpol planeja revisar o futuro dos protocolos de policiamento em um mundo digitalizado. A agência já está trabalhando em sua nova visão de protocolo para 2030, abranjendo crimes cibernéticos, terrorismo e crimes contra crianças.

A Interpol reiterou que o combate a crimes do setor cripto requer uma cooperação policial a nível global, colaboração entre as autoridades policiais, autoridades governamentais, reguladores e o setor privado.

Interpol e o colapso da Terra 

Nos últimos meses, a Interpol se concentrou em coibir crimes relacionados a criptomoedas. O mais recente e destacado foi o colapso do ecossistema Terra (LUNA) envolvendo seu fundador Do Kwon.

A Interpol emitiu um alerta vermelho contra Kwon depois que as autoridades sul-coreanas divulgaram um mandado de prisão contra ele por seu suposto envolvimento no colapso. Do Kwon insistiu que não estava fugindo, apesar do alerta vermelho.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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