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Internacionalização e Globalização Empresarial com Web3 em 2025

4 Min.
Atualizado por Lucas Espindola

Resumo

  • Legislação dos EUA impulsiona captação cripto com clareza jurídica e estímulo à inovação.
  • Modelos híbridos unem equity, tokens, stablecoins e NFTs em rodadas globais de investimento.
  • Estudos de caso mostram como startups Web3 podem escalar via internacionalização e compliance.
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Cara audiência do BeInCrypto, muito bom poder escrever mais um artigo para vocês. Estive sumido aqui no último mês pois estava em um roadshow internacional nos Estados Unidos, onde pude me encontrar com diversos investidores, líderes de aceleradoras locais, bancos de investimento ligados ao governo do estado do Texas, líderes de universidades locais e até pessoas ligadas ao governo, que estão interessadas em levar negócios com potenciais disruptivos e ligados à cena da tokenização para os EUA e se encaixar nos planos da nova gestão, onde o presidente Donald Trump quer transformar, ainda mais, os Estados Unidos no país mais forte em crypto e tokenização, alavancando a economia e os negócios locais, e pude ver com meus próprios olhos o interesse real da iniciativa público-privada em busca de negócios internacionais buscando se estabelecer no país e negócios tradicionais que podem se beneficiar da tecnologia blockchain para fundraising internacional e facilitar as transações e fomentos de empresas e cidades.

Neste contexto veio a inspiração para este novo artigo, onde buscarei como de costume trazer dados, estudos de caso, ideias e possibilidades práticas e aplicáveis que estamos fazendo e que podem servir para seus projetos serem mais globais e dependerem menos de um único país, ou desenvolver em outros países, principalmente no que tange a web3 em terras mais avançadas juridicamente, com mais incentivos e possibilidades para empresas e empresários crescerem exponencialmente.

Estarei focando nos conceitos de Fundraising, na cena de investimentos privados em startups de sucesso, como rodadas de investimento nas categorias Angel, Seed, VC Series, Private Equity, Institutional Money, Grants, Government, dentre outras modalidades.

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Crypto Week Washington 2025: O Epicentro Das Decisões

A última Crypto Week, realizada em Washington, D.C., não foi apenas um encontro de entusiastas, foi o palco onde o futuro das finanças digitais ganhou novas bases sólidas. O evento reuniu líderes legislativos, órgãos reguladores e gigantes do mercado, selando um marco decisivo:

  • CLARITY Act e GENIUS Act: legislações votadas que garantiram previsibilidade jurídica, clareza regulatória e estímulo à inovação, especialmente para stablecoins e ambientes de mercado compliance-first.
  • Debate sobre Anti-CBDC Surveillance State Act: sintonia fina com a pauta de liberdade individual e prosperidade do setor privado sobre tentativas de digitalização estatal centralizada.

Nunca foi tão seguro e estratégico empreender ou investir em cripto nos EUA quanto após essa semana histórica.

A Nova Era do Fundraising

Com a ascensão da Web3, surgem novas formas de captação de recursos. Fundraising tradicional (rodadas angel, seed, série A-B-C), private equity, grants e recursos institucionais continuam existindo, mas agora compartilham espaço com modelos híbridos, que combinam investimentos em equity com emissão de tokens, stablecoins e até NFTs como instrumentos de fidelização e governança.

Nos Estados Unidos, há uma forte onda de investimento em startups de base tecnológica que unem compliance e blockchain — empresas que já nascem “internacionalizáveis”, com presença jurídica em múltiplos países e captação simultânea em moedas fiat e cripto.

O Brasil, por outro lado, ainda engatinha em termos de legislação clara e incentivo estruturado. Isso torna essencial que empresas e projetos Web3 brasileiros olhem para jurisdições mais preparadas — como Suíça, Singapura, Emirados Árabes, Estônia e, cada vez mais, estados como Texas e Wyoming nos EUA.

Estudos de Caso: Aprendizados Globais

  • Ripple: talvez o maior exemplo de uma empresa que desafiou o sistema bancário tradicional e, mesmo enfrentando batalhas regulatórias, mantém uma presença global sólida. A Ripple mostra como é possível usar a blockchain para transferências e pagamento, com foco em uso institucional, o chamado cross-border entre negócios internacionais, de maneira muito mais barata que no tradicional sistema Swift.
  • Crypto.com: nascida em Hong Kong e rapidamente internacionalizada, construiu uma marca global através de parcerias estratégicas (como a Fórmula 1, Libertadores, Cinema e a NBA). Hoje, é uma das plataformas mais conhecidas e reconhecidas do mundo em criptoativos.
  • Realio: menor, mas promissora. Atua com foco em tokenização de ativos imobiliários e mercado secundário, com presença entre EUA e Europa.
  • Ribus: nosso caso, em estágio inicial de internacionalização, já estamos construindo relações com investidores americanos e ajustando nossa estrutura jurídica e regulatória para operar em conformidade com a CVM e com a SEC em rodadas futuras, com uma operação cross-border. A missão: democratizar o acesso a ativos imobiliários na Brasil e no mundo, utilizando Web3 para liquidez, transparência e governança.

Considerações Finais

O jogo mudou. Não se trata mais apenas de ter um bom produto ou solução, mas de entender o ambiente global em que ele será ofertado. Empresas que desejam crescer de forma escalável, sustentável e resiliente precisam pensar global desde o início; especialmente em setores emergentes como Web3, onde a tecnologia permite fronteiras mais porosas, mas a regulação ainda é territorial.

Com a corrida global pelo market share cripto, o tempo de hesitar já passou. 2025 está nos mostrando que a descentralização não é só tecnológica; é também estratégica, jurídica, de capital e de narrativa.

A Web3 não é um hype passageiro, mas sim uma nova fundação econômica global. E nesse novo tabuleiro, quem se move primeiro pode muito bem ser quem dita as regras.

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Eduardo Galvão
Eduardo é CMO da Ribus. Formado em Administração pela PUC-RJ, é especializado em marketing, produtos e vendas digitais: da concepção à gestão. Com mais de uma década de experiência, ele lidera estratégias de marketing e parcerias na Ribus, sempre focado em resultados significativos e crescimento sustentável. Utilizando metodologias ágeis e uma abordagem orientada a dados, ele tem como missão impulsionar a inovação e expandir o maior ecossistema de RWA, Web3 e Real Estate da América Latina.
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