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Inteligência Artificial (IA) precisa de fonte alternativa de energia, diz Sam Altman

2 Min.
Atualizado por Thiago Barboza

O CEO da OpenAI, Sam Altman, acredita que a inteligência artificial (IA) consome muita eletricidade. Para ele, a tecnologia só será viável quando se alimentar de uma forma diferente de energia.

Altman falou sobre o assunto durante um evento da Bloomberg no Fórum Mundial de Davos, na Suíça.

Alimentando a Inteligência Artificial com energias alternativas

Em sua fala, Altman insistiu que será necessário usar um tipo diferente de energia para alimentar modelos de IA. Ele disse, conforme a Reuters:

“Não há forma de fazer isso sem uma novidade. Isso nos motiva a investir mais em fusão e precisamos de formas melhores de armazenar energia solar”.

Formas alternativas (e baratas) de energia se tornaram o Santo Graal de diversos bilionários, como Jeff Bezos, Peter Thiel e Bill Gates.

Altman se juntou ao grupo ao investir US$ 375 milhões em uma empresa de fusão nuclear, a Helion Energy, em 2021. A startup, assim como a OpenAI, é parceira da Microsoft.

Novas tecnologias aumentam consumo

O consumo excessivo de energia por novas tecnologias é um problema cada vez maior. O uso de energia, na forma de poder computacional, pelo ChatGPT apenas é tão grande que a OpenAI precisou fazer uma parceria com a Microsoft para mitigar os custos.

A gigante de informática ajudou na infraestrutura do modelo de linguagem grande (LLM) fornecendo, entre outros, a estrutura de servidores do Azure para hospedar o ChatGPT.

Sem isso, o software não teria como escalonar para permitir o acesso do número de contas que sustenta hoje.

“O consume de energia de algo como uma busca pelo ChatGPT consome entre 10 a 100 vezes mais energia em comparação a uma busca por emails, por exemplo”, disse o engenheiro da computação Sajjad Moazeni ao Yahoo Finance.

O aumento do consumo de energia não é uma preocupação apenas do setor de IA. A mineração de criptomoedas, por exemplo, também sobre com o problema.

Isso fez com que muitas operações de mineração procurassem áreas no mundo que ofereçam energia barata. Outras optaram por regiões mais estáveis no mundo, como os EUA, por exemplo, com a condição de que desliguem suas máquinas para não sobrecarregar o grid de energia em emergências climáticas.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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