Um idoso perdeu mais de R$ 217 mil após cair em um golpe de suposto investimento em Bitcoin. A oferta mencionava 22% de lucro ao mês, movimentando operações no mercado de criptomoedas. Mais de três pessoas foram atraídas pelo negócio, que movimentou R$ 500 mil das vítimas.
As autoridades investigam o negócio que oferecia 22% de lucro ao mês. A operação era ofertada por um empresário que não foi localizado no Brasil pelas autoridades que investigam o caso. Depois de receber denúncias de vítimas lesadas pelo negócio, um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil.
Mais de R$ 500 mil movimentados em golpe no DF
O golpe envolvendo a promessa de investimentos em Bitcoin aconteceu de forma concentrada em Brasília – DF. No total, mais de R$ 500 mil foram arrecadados pelo negócio investigado. As vítimas que relataram ter sofrido o golpe vivem na capital brasileira, onde conheceram o empresário Fábio Pereira de Araújo. O empresário também é operador financeiro e atraía as vítimas oferecendo um alto retorno mensal em investimentos em criptomoedas. A Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor (CORF) é responsável pelo caso envolvendo o golpe com criptomoedas. Somente uma das vítimas perdeu mais de R$ 217 mil no esquema.Idoso perde R$ 217 mil acreditando investir em Bitcoin
A maior vítima do golpe pode ser um idoso de 71 anos. O homem foi enganado pelo empresário e confiou no negócio fraudulento tudo aquilo que tinha acumulado ao longo da vida. No total, o idoso investiu R$ 217.500,00 no negócio que prometia lucros a partir de operações com o Bitcoin. Até então, nenhuma quantia do valor total investido pela vítima foi devolvido. Segundo a investigação, o homem celebrou três contratos com o empresário acusado de estelionato. Os contratos referem-se a vários depósitos realizados pelo idoso antes de perceber que estava caindo em um golpe. Os problemas surgiram segundo a vítima, no momento em que tentou sacar o lucro obtido com os investimentos na plataforma. Porém, o usuário nega ter recebido qualquer valor. Em defesa, o empresário alegava que pagaria o valor total devido ao aposentado em prestações. Contudo, nenhuma parcela foi paga pelo homem por trás do negócio investigado. Uma outra cliente do negócio investigado narra que foi convencida pelo líder da BitMoneyGo a entregar o carro para o esquema. Além do veículo avaliado em R$ 24 mil, a mulher ainda transferiu a quantia de R$ 1 mil para Fábio. Depois de tanto insistir e não receber nenhum pagamento, a investidora explicou que o acusado fez uma transferência de valor à sua conta. Contudo, a quantia total do depósito de apenas R$ 150, era completamente simbólica se comparada com o montante que a mulher investiu.Empresário da BitMoneyGo é acusado de estelionato
Acusado de estelionato, Fábio operava os negócios através da empresa BitMoneyGo. As investigações preliminares atestam que a organização não existe. Uma busca pelo endereço da empresa não encontrou nenhuma atividade no local. Além de buscas em endereços da BitMoneyGo, o empresário por trás dos negócios da plataforma também foi procurado pelas autoridades. Fábio não foi encontrado em nenhum dos dois endereços residenciais registrados no nome do operador financeiro. Parentes do investigado apontam que Fábio está vivendo longe do Brasil, nos Estados Unidos. O líder da BitMoneyGo estaria com o irmão que vive atualmente no estado da Flórida. As autoridades apontam que o homem deverá ser preso, caso um mandado de prisão seja expedido depois da investigação. Você conhece alguém que caiu em um golpe envolvendo o Bitcoin? Comente sobre o idoso que perdeu R$ 217 no esquema e não se esqueça de compartilhar no Facebook!Isenção de responsabilidade
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Paulo José
Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos mais tarde. Já trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas, sendo que atualmente é um dos colaboradores do BeInCrypto.
Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos mais tarde. Já trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas, sendo que atualmente é um dos colaboradores do BeInCrypto.
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