Apesar de registrar a pior performance entre pares globais no acumulado do ano, o mercado acionário brasileiro está sendo bem visto por bancos de investimentos.
O Goldman Sachs recomendou o investimento de longo prazo na B3 como a melhor oportunidade do momento em mercados emergentes.
Em seu último relatório distribuído aos seus clientes, o banco de investimentos mostrou que a bolsa brasileira é a que tem maior margem de recuperação da crise econômica provocada pelo coronavírus, podendo chegar a 90 mil pontos em três meses.
Apesar de, desde o início da crise originada pelo coronavírus, a bolsa de valores brasileira ter apresentado o pior desempenho em dólar, acumulando uma queda de 48% desde janeiro, o Goldman Sachs está otimista com a recuperação.
Alta procura por ativos de risco
Segundo o relatório, o banco de investimento recomenda aos investidores a compra de papéis brasileiros. As ações brasileiras devem se beneficiar do maior apetite por ativos de risco e da recuperação dos preços de commodities no segundo semestre, portanto a recomendação do banco é para os investidores entrarem “comprados” no Ibovespa.
Bolsa em alta, PIB em queda
Apesar do otimismo com a bolsa de valores, o banco de investimento não está otimista sobre o PIB brasileiro. Na última terça-feira (19), o Goldman Sachs anunciou a revisão do Produto Interno Bruto do país em 2020 de queda de 3,4% para contração de 7,4%. A demora na retomada da atividade e a possível remoção das medidas de isolamento, que devem acontecer entre junho e julho, estão agravando a crise. Mas a previsão para 2021 é otimista, o banco de investimentos acredita no crescimento de 4,1% do PIB brasileiro. Os investidores estrangeiros voltaram a colocar dinheiro no Brasil. Ainda na terça-feira, cerca de R$ 4,23 milhões entraram na B3, o primeiro registro de entradas desde 29 de abril.Isenção de responsabilidade
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Airí Chaves
Formada em marketing pela Universidade Estácio de Sá e com um mestrado em liderança estratégica pela Unini, escreve para diversos meios do mercado de criptomoedas desde 2017. Já...
Formada em marketing pela Universidade Estácio de Sá e com um mestrado em liderança estratégica pela Unini, escreve para diversos meios do mercado de criptomoedas desde 2017. Já...
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