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CEO da Coinbase deve ser o ‘Czar Cripto’, diz Charles Hoskinson

3 mins
Atualizado por Luís De Magalhães

EM RESUMO

  • Fundador da Cardano, Charles Hoskinson defende Brian Armstrong, CEO da Coinbase, para o cargo de "Czar Cripto" na Casa Branca.
  • Enquanto alguns elogiam a abordagem pragmática e a liderança de Armstrong, outros criticam sua associação com centralização e TradFi.
  • A possível criação de um conselheiro federal de cripto sinaliza a intenção de Trump de modernizar as regulamentações cripto nos EUA.
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O mercado de criptomoedas especula sobre a nomeação de um possível “Czar Cripto” na Casa Branca. Isso ocorre enquanto o presidente eleito Donald Trump considera criar o papel de um assessor para orientar a política federal sobre a indústria blockchain.

Charles Hoskinson, cofundador do Ethereum (ETH) e fundador da Cardano (ADA), propôs o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, como o candidato ideal para a posição. Esta proposta gerou um debate animado dentro da comunidade cripto.

A visão de Hoskinson para um Czar Cripto

Em uma postagem no X, Hoskinson enfatizou a importância de nomear uma pessoa neutra e conhecedora para o cargo. Ele destacou a liderança do executivo na Coinbase, a maior exchange de criptomoedas dos EUA. Isso, entre outros fatores, é evidência de sua capacidade de enfrentar desafios regulatórios e promover inovação.

Com relação à ideia de um Czar das Criptos na Casa Branca, sinto que o papel precisa ser preenchido por alguém que seja neutro, trabalhe com todos os protocolos e tenha um profundo entendimento do porquê a cripto é especial, Hoskinson escreveu.

O líder da Cardano criticou a atual administração dos EUA, sob o presidente Joe Biden, por sua postura regulatória. Ele os acusou de “táticas injustas” e “regulação por meio de fiscalização.” Nesse sentido, Hoskinson argumentou que Armstrong poderia unir a indústria e liderar esforços legislativos para modernizar o quadro regulatório do país.

Ele também compartilhou seus planos de ajudar diretamente os legisladores, aproveitando sua experiência em ajudar Wyoming a aprovar 31 leis favoráveis às criptos. Hoskinson anunciou a “Operação Baseline”, uma iniciativa da divisão de políticas da IOHK destinada a identificar ineficiências e oportunidades na indústria de criptomoedas americana.

Reações da comunidade: apoio e críticas

O apoio de Hoskinson a Armstrong gerou reações mistas. Um usuário do X, Maxime, expressou preocupações sobre a associação de Armstrong com entidades centralizadas.

Pessoalmente, não gosto da mudança porque Brian está trazendo a centralização em pleno andamento na [indústria] cripto. Seja tecnicamente através da Base ou facilitando fundos de pensão como a BlackRock com custódia, Maxime argumentou.

Essa crítica reflete apreensões mais amplas sobre a crescente influência da Coinbase. Alguns estão preocupados com o alinhamento percebido de seu modelo de negócios com instituições financeiras tradicionais (TradFi).

No entanto, outras vozes na comunidade cripto veem Armstrong como uma escolha pragmática. Ed n’ Stuff, outro comentarista no X, apoiou a ideia.

É importante que o czar não seja visto como partidário, para que todos aceitem (não favorecendo nenhuma cadeia/ecossistema). Um fundador de uma grande CEX que está envolvido em um pouco de tudo faz sentido, o usuário comentou.

Binance ou Coinbase junto a Trump?

Esse sentimento destaca o potencial de Armstrong para atrair diversos interessados no espaço cripto. Além dele, outro candidato potencial pode ser Brian Brooks, o ex-CEO da Binance dos EUA. Brooks também tem um histórico de atuação como CLO da Coinbase.

Além disso, Brooks tem ampla experiência trabalhando com a interseção entre criptomoedas e TradFi, tornando-o um forte candidato. Seu mandato no Escritório do Controlador da Moeda (OCC) dos EUA foi marcado por iniciativas para integrar ativos digitais ao sistema bancário. Estas, entre outras conquistas, lhe renderam respeito em toda a indústria.

Mesmo assim, tanto Armstrong quanto Brooks trazem forças distintas para a mesa. A experiência de Armstrong como pioneiro no espaço de exchanges lhe dá um profundo entendimento do mercado. Enquanto isso, a expertise regulatória de Brooks o posiciona como uma ponte entre os formuladores de políticas e a indústria cripto.

Na verdade, a consideração de Trump sobre um assessor dedicado a cripto reflete a crescente importância dos ativos digitais na economia global. Hoskinson acredita que esse movimento apresenta uma oportunidade única para os EUA se posicionarem como líderes globais em inovação blockchain. Ele convocou a indústria a se unir em torno de uma visão compartilhada.

O objetivo do presidente é fazer da América o melhor lugar do mundo para iniciar e administrar um negócio de criptomoedas e blockchain, disse Hoskinson.

Resta saber se mais candidatos entrarão na disputa por um Czar Cripto na Casa Branca. Não obstante, esse debate reflete os desafios de equilibrar inovação com regulação. Enquanto a seleção de Armstrong sinalizaria um compromisso com o crescimento da indústria, também levanta questões sobre o papel da centralização em um espaço enraizado na descentralização.

A nomeação eventual deve ajudar a moldar a trajetória da política cripto dos EUA nos próximos anos. Seja Armstrong, Brooks ou outro candidato, a decisão refletirá como a próxima administração planeja abordar as complexidades da economia cripto enquanto promove a inovação.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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