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Honduras: especialista sugere blockchain nas eleições de 2025

2 mins
Atualizado por Andrés Torres

EM RESUMO

  • Larios enfatiza que, uma vez registradas, as informações na blockchain são visíveis para todos e não podem ser manipuladas.
  • Implementação de blockchain pode reduzir o orçamento atual para transmissão de resultados em mais de 50%
  • Protocolos especiais em blockchain detectam e previnem tentativas de manipulação, protegendo a integridade dos resultados.
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O engenheiro de tecnologia Julio Larios propôs o uso da tecnologia blockchain para as eleições de 2025, em Honduras. O objetivo, para ele, é garantir transparência e segurança na transmissão dos resultados eleitorais.

Atualmente, Global Communications e Smartmatic estão competindo pelo contrato para a Transmissão de Resultados Eleitorais Preliminares (TREP). O orçamento é de cerca de US$ 6 milhões.

Blockchain pode reduzir custos

Em uma entrevista no programa Frente a Frente no Canal 5, da TV hondurenha, Larios enfatizou que essa tecnologia permitiria um sistema invulnerável a manipulações e acessível a todos os cidadãos. Além disso, a inovação poderia transformar o processo eleitoral hondurenho, melhorando a confiabilidade dos resultados e reduzindo custos.

Larios indicou que a blockchain poderia reduzir os custos do projeto pela metade. Isso sem comprometer a segurança ou a eficácia do sistema de transmissão de resultados. “Poderíamos estar falando de metade do menor lance,” mencionou Larios, destacando a eficiência dessa tecnologia em comparação com sistemas mais tradicionais.

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A implementação de blockchain nessa área não só contribuiria para a redução de custos, mas também ofereceria uma transparência sem precedentes. Uma vez que os dados são registrados na rede, eles se tornam visíveis ao público, mas, devido ao seu design descentralizado e seguro, não podem ser alterados ou manipulados.

Segundo Larios, os registros são protegidos por protocolos que detectam qualquer tentativa de manipulação e ativam um estado de espera que permite a detecção de possíveis fraudes. Portanto, essa qualidade de imutabilidade é um dos principais valores que a blockchain oferece. Curiosamente, ela está alinhada com o artigo 282 da Lei Eleitoral de Honduras, que exige transparência nos processos eleitorais.

País pode ser pioneiro na adoção blockchain para fins eleitorais

Para garantir a implementação adequada da blockchain no sistema eleitoral, Larios propõe estabelecer termos de referência robustos. Eles seriam validados por especialistas acadêmicos e representantes do Conselho Hondurenho de Empresa Privada (Cohep). Essa abordagem, ele considera, permitiria definir um sistema seguro adaptado às necessidades do país.

Embora não represente nenhuma das empresas concorrentes, Larios afirma conhecer vários especialistas nessa tecnologia, que poderiam colaborar no design e implementação de um sistema blockchain que atenda aos requisitos de Honduras.

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Assim, a decisão final sobre a empresa que gerenciará o TREP será anunciada em breve pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Embora o uso da blockchain não seja um requisito na licitação, a proposta de Larios gerou interesse no setor. Isso por seu potencial para modernizar e proteger o sistema eleitoral.

Dessa maneira, se Honduras implementasse blockchain em suas eleições, se juntaria a um pequeno grupo de países pioneiros no uso dessa tecnologia.

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Luís De Magalhães
Jornalista com mais de 15 anos de experiência, Luís de Magalhães esteve à frente de coberturas de alto impacto nas áreas de finanças e política na principais TVs do Brasil, como Globo e Band. Além disso, construiu sólida trajetória em gestão de reputação corporativa e construção de marca para empresas da nova economia no Brasil, Argentina, México, Chile e Colômbia.
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