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Governo da China tem mais BTC que MicroStrategy após apreensão de pirâmide

2 mins
Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • O governo chinês detém aproximadamente 194.775 BTC avaliados em aproximadamente US$ 3,9 bilhões.
  • China apreendeu os fundos durante sua investigação do esquema ponzi PlusToken.
  • Os fundos vinculados ao PlusToken ainda se movimentam no mercado.
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O governo da China possui mais Bitcoin do que a MicroStrategy, após apreender fundos do golpe PlusToken que era utilizado em um esquema Ponzi.

O governo chinês detém mais Bitcoin do que a MicroStrategy depois de apreender 194.775 BTC durante o infame golpe PlusToken.

O valor total das participações em Bitcoin é de cerca de US$ 3,9 bilhões.

Além do Bitcoin, o governo de Xi Jinping também apreendeu 833.083 ETH, 1,4 milhão LTC, 27,6 milhões EOS, 74.167 DASH, 487 milhões XRP, 6 bilhões DOGE, 79.581 BCH e 213.724 USDT. No total, o governo possui criptoativos que ultrapassam US$ 5 bilhões.

Investidores de Bitcoin da China lidera até mesmo a MicroStrategy

A apreensão torna o governo chinês o portador de mais de 1% do total de BTC em circulação. No entanto, o status atual desses criptoativos não é conhecido. Não há informações sobre se isso foi vendido e o governo nunca fez nenhuma atualização sobre o assunto.

As criptmoedas foram apreendidas durante o infame golpe PlusToken, que era um esquema Ponzi que desviou entre US$ 2 e US$ 2,9 bilhões na época. Um tribunal chinês destacou que os tokens apreendidos “seriam processados ​​de acordo com as leis” e “confiscados para o tesouro nacional”.

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Há alguma preocupação no mercado de que o país possa influenciar o preço do Bitcoin e o todo o ecossistema caso decida vender os criptoativos. As preocupações são semelhantes ao medo de que o plano de reabilitação da Mt. Gox entregará 140.000 BTC aos credores. No entanto, essa inquietude foi amenizada.

Mas neste caso, a China poderia despejar uma grande quantidade de Bitcoin, o que afetaria negativamente o mercado. No entanto, essa especulação permanece.

PlusToken — Um dos maiores esquema Ponzi de cripto

O esquema PlusToken começou em 2018, dizendo que ofereceria pagamentos mensais aos usuários de sua carteira de criptomoedas. A maioria dos clientes estava baseada na China e na Coreia do Sul.

O esquema foi dirigido por vários indivíduos que foram presos em países como Vanuatu, Camboja, Vietnã e Malásia. 27 deles foram condenados a 11 anos de prisão. Mais de 100 membros faziam parte do esquema.

Acredita-se que a liquidação durante o esquema Ponzi teve um efeito negativo no preço do bitcoin e no mercado. As contas associadas ao golpe frequentemente movimentavam grandes quantidades de tokens como ether, alimentando medos no mercado.

Fundos vinculados ao PlusToken ainda se movimentam

Empresas como a CryptoQuant analisaram como os fundos da PlusToken se movimentaram. O fundador da Primitive Crypto, Dovey Wan, também disse que parte dos fundos foi enviada para exchanges como Bittrex e Huobi. A CryptoQuant usou um gráfico multi-hop transversal para identificar as carteiras em questão.

No entanto, no que é um desenvolvimento surpreendente, os fundos ainda estão em movimento. 60 BTC foram movidos de um mixer para exchanges na quarta-feira (2) e outros 50 BTC no dia 28 de outubro. 750 BTC também foram movidos em junho de 2022.

Fonte: CryptoQuant
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Aline Fernandes
Aline Fernandes atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por diversas redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia dentro do pregão da BM&F Bovespa, hoje B3...
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