Começou no Rio de Janeiro a última cúpula do G20 no Brasil. Com mais de 42 países na mesa, o grupo das maiores economias do planeta está focado em taxar bilionários para “diminuir a desigualdade social”.
Outro tema no encontro é o uso de Inteligência Artificial (IA) para “ a autonomia estratégica e a soberania digital das economias do Sul global”, diz o G20. A ideia é impulsionar principalmente a tecnologia como pilar para o desenvolvimento sustentável para criar assimetrias entre os países ricos e as pequenas e médias economias. A regulamentação de IA também está na pauta.
Última reunião do G20 sob a liderança do Brasil
A Cúpula do G20 marca o encerramento das atividades realizadas pelo país que ocupa a presidência temporária do grupo, neste caso, o Brasil. Aliás, esse é o momento em que líderes de nações aprovam os acordos negociados durante o ano e delineiam estratégias para enfrentar os desafios globais.
Além dos 19 países membros, mais a União Africana e a União Europeia, a cúpula, que termina nesta terça-feira (19), também recebe outros países. No total são 42 nações presentes.
Além de Lula e chefes de estado como Joe Biden, presidente dos EUA, o G20 também recebe Ursula von der Leyen, Presidente da Comissão Europeia, Charles Michel, Presidente do Conselho Europeu e Pietro Parolin Cardeal e Secretário de Estado do Vaticano.
Entre as organizações internacionais e representantes convidados estão a African Development Bank (AfDB), Asian Infrastructure Investment Bank (AIIB), CAF (Development Bank of Latin America and Caribbean), Financial Stability Board (FSB), Food and Agriculture Organization (FAO), Fundo Monetário Internacional (FMI) New Development Bank (NDB) presidido por Dilma Rousseff, Nações Unidas (ONU), Banco Mundial, Organização Mundial da Saúde (OMS), Unesco eOrganização Mundial do Comércio (OMC).
Taxa mínima de impostos para super ricos poderá ser de 2%
Durante a reunião da Cúpula que aconteceu em fevereiro deste ano, na Bienal em São Paulo, um dos maiores especialistas do mundo em desigualdade social, Gabriel Zucman, disse que uma taxa mínima deveria ser aplicada a grandes fortunas. O economista fez um estudo sobre o tema a pedido da presidência brasileira do G20 sobre o assunto.
Isso porque o Brasil defende um padrão de tributação progressiva, que atingiria cerca de três mil pessoas no mundo. Com um patrimônio superelevado esse grupo não paga nem 2% de imposto de renda anual, conforme o G20.
A receita estimada é de US$ 250 bilhões por ano. O desafio é que esses recursos sejam utilizados para o combate a fome, pobreza. E financiar ações contra a emergência climática Atualmente o G20 representa cerca de 85% do PIB global, 75% do comércio mundial. E 2/3 da população da Terra.
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