A fusão do Ethereum (ETH) terá efeitos drásticos entre os mineradores, que devem buscar alternativas para continuar operando após a atualização ocorrer.
De acordo com um novo estudo, 84% dos mineradores de Ethereum se tornaram obsoletos após a fusão, incapazes de trabalhar em outras redes de forma lucrativa. O relatório do Hashrate Index indica que as redes Ethereum Classic, Ravencoin e Ergo só poderão absorver 15% do poder de processamento desta comunidade, ou hashrate Ethereum, antes de se tornarem não lucrativas.
Assim, os mineradores de ETH não teriam muita escolha entre outras redes de criptomoedas menores que podem ser mineradas por eles de forma sustentável ou lucrativa. No total, eles falam de 734 terahashes (TH/s), o que representa 84,12% do Ethereum, “sem ter para onde ir”.
“Se for bem-sucedida, a fusão do Ethereum para prova de participação (PoS) terá um grande impacto na mineração da altcoin. À medida que o hashrate migra do Ethereum para outras redes, a maior parte desse hashrate se tornará obsoleta, enquanto apenas os mineradores mais eficientes e de baixo custo sobrevivem à redução da lucratividade.”
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Hardware de mineração pode cair de preço após fusão do Ethereum
Além disso, o Hashrate Index garante que a fusão do Ethereum “será uma sentença de morte” para a mineração com placas de processamento gráfico ou GPU (Graphic Processor Unit). Isso faria com que grande parte desse hardware ficasse sem uso, o que aumentaria sua oferta no mercado e reduziria seu preço. De fato, os preços das GPUs caíram substancialmente ao longo deste ano.
“Alguns dos mineradores podem esperar que a economia de mineração de altcoins melhore, mas certamente tentarão oferecer seu hardware.”
“Esperamos que os preços [de hardware] continuem caindo muito mais depois da fusão. Afinal, a corrida do ouro da mineração Ethereum desempenhou um papel na inflação do preço das GPUs nos últimos 2 anos.”
O último fork antes do The Merge já foi ativado no Ethereum na sábado (10), enquanto os entusiastas e usuários desta rede estão em contagem regressiva para a grande atualização do protocolo.
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