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Furnas, da Eletrobras, vai criar base de dados em blockchain

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Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • Furnas é uma subsidiária da Eletrobrás.
  • Empresa vai criar base de dados distribuída com blockchain.
  • Furnas é historicamente envolvida em corrupção.
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A empresa de capital misto Furnas Centrais Elétricas S/A, subsidiária da Eletrobrás, vai criar uma base de dados própria construída com tecnologia blockchain.

A companhia do setor energético abriu licitação nesta terça-feira (15) para contratação de uma empresa especializada em blockchain. O edital não traz muitos detalhes sobre o projeto, se limitando a dizer que visa contratar uma “empresa especializada em inovação tecnológica para criação e governança de ambiente com tecnologia Blockchain de bases de dados distribuídas.”

Licitação

Segundo o documento, as empresas participantes deverão comprovar capacidade técnica para desenvolver projetos em múltiplos provedores de infraestrutura de nuvem com gestão do ciclo de vida de máquinas virtuais e orquestração e governança de redes blockchain.

Os candidatos ao contrato público também deverão ter conhecimento no desenvolvimento de soluções utilizando as plataformas Hyperledger Fabric, Hyperledger Sawtooth, R3 Corda ou Consensys Quorum. Além disso, a empresa deverá oferecer suporte para desenvolvimento de aplicações blockchain.

As propostas serão abertas no dia 9 de julho de 2021. Ainda não há previsão para assinatura do contrato e início do desenvolvimento do sistema da empresa com participação estatal.

Blockchain no governo

Furnas aparece de forma recorrente no noticiário por conta do envolvimento de executivos em casos de corrupção. O mais notório, no entanto, foi a chamada “Lista de Furnas“, escândalo envolvendo uma relação de parlamentares acusados de receberem propina de empresas contratadas. O caso, que citava de Aécio Neves a Jair Bolsonaro, foi arquivado em março.

A iniciativa com blockchain segue a de outros entes governamentais. A mais recente foi o Governo do Estado do Pará, que contratou uma empresa especializada na tecnologia para criar um sistema para digitalização de contratos de obras públicas.

blockchain brasil

A solução é similar ao Projeto Harpia, em desenvolvimento desde o ano passado no Paraná, visa fornecer um registro distribuído de dados públicos como meio de combate à corrupção. A ideia é dificultar a ocultação de possíveis contratos fraudulentos na transição de governos após eleições estaduais.

Em Santa Catarina, o governo selou em maio um acordo de cooperação técnica com uma universidade dos EUA para melhorar a gestão dos contratos com blockchain. Já na Bahia, as próprias licitações usam blockchain para realizar pregões mais eficientes.

A blockchain também é usada em diversos projetos pelo país, que vão de hospitais a universidades a agências reguladoras, além de iniciativas pioneiras no BNDES e na Embrapa. A tecnologia, por ora, é rechaçada pelo Governo Federal no plano nacional de combate à corrupção.

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