O CEO da FTX, Sam Bankman-Fried, anunciou planos de usar o blockchain para corrigir as mídias sociais e melhorar a interoperabilidade entre as plataformas.
“É um sistema realmente confuso onde não há interoperabilidade entre as diferentes plataformas. Não há capacidade de ver um tuite no Facebook. Se você enviar uma mensagem para alguém no Facebook, o Whatsapp não pode lê-lo, mesmo sendo da mesma empresa”, disse Bankman-Fried à Bloomberg.
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Mas o CEO da FTX quer mudar esta narrativa, inspirando-se no espaço das criptomoedas, que tem feito avanços impressionantes na interoperabilidade.
CEO da FTX quer colaboração perfeita
Os projetos cripto se conectam com outros perfeitamente e Bankman-Fried está confiante de que pode replicar esse tipo de colaboração com as empresas web2.
No entanto, ele questiona a política de moderação das principais plataformas e expressou sua decepção com o modelo atual.
Ele comparou a política a ser gerenciado por “três pessoas” e é “um modelo quebrado”. “São as pessoas que dirigem três empresas que escolhem o que faz e não são censuradas. Essa seria uma inovação muito interessante e importante nas redes sociais”, acrescentou.
Seu novo modelo permitiria que as diferentes plataformas acessassem o mesmo pool de dados para tomar as decisões independentes sobre censura consistentes em todos os quadros.
Ela também teria a vantagem de permitir que as plataformas mais novas fechassem a lacuna com seus contemporâneos já estabelecidos.
Bankman-Fried disse aos entrevistadores que ainda não falou com Elon Musk sobre os seus planos, mas está “animado” para a conversa. O chefe da Tesla apresentou recentemente uma oferta para comprar o Twitter por US$ 43 bilhões.
O motivo da oferta de aquisição decorre de sua insatisfação com a direção da plataforma sobre a censura. Musk acredita que o Twitter tem o “potencial de ser a plataforma da liberdade de expressão em todo o mundo” e, para isso, a empresa precisa ser privada.
“Todas essas considerações culturais, de discurso e democracia caem no esquecimento, porque isso beneficiará mais os acionistas”, argumentou a professora da Tulane Law School, Ann Lipton.
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