O fundador da FTX, Sam Bankman-Fried, já teria assinado os documentos necessários para sua extradição das Bahamas. A expectativa agora é que ele volte para os Estados Unidos, onde será julgado por crimes financeiros, que incluem fraude eletrônica e lavagem de dinheiro.
O comissário de Correções interino das Bahamas, Doan Cleare, disse à Reuters que os documentos foram assinados por volta do meio-dia de terça-feira (21).
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Depois de ser mantido por dias na ala médica da prisão de Fox Hill, em Nassau, o ex-CEO da FTX seguirá para o território americano em um avião do governo dos EUA. Ele enfrentará oito acusações federais, incluindo acusações criminais e civis.
A Comissão de Valores Mobiliários americana (SEC), a Commodity Futures Trading Commission CFTC), o Departamento de Justiça (DOJ), o Tribunal do Distrito sul de NY e o FBI trabalham juntos nas investigações.
SBF foi acusado de abusar da confiança dos clientes da FTX ao usar recursos das vítimas para alavancar outras posições no mercado, fraude eletrônica ao negociar ativos digitais e produtos ou serviços como os usados em investimentos de alto risco e outras empresas de ativos digitais para benefício próprio e lavagem de dinheiro, além de violar regras para financiar campanhas políticas.
Esforço para pagar vítimas
A FTX trabalha para levantar fundos e já afirmou que pretende indenizar as vítimas. Nesta terça-feira (20), a exchange anunciou que vai devolver dinheiro com juros a investidores lesados. As subsidiárias FTX Japan e a FTX Singapore, detidas pela FTX Japan Holdings, FTX Europa e a LedgerX foram colocadas à venda para pagar débitos.
Os prejuízos da exchange falida ultrapassam os US$ 8 bilhões, sendo que apenas os 50 maiores credores devem mais de US$ 3 bilhões.
Sam Bankman-Fried declarou falência no dia 11 de novembro, o mesmo em que renunciou a posição de CEO.
O principal promotor federal da cidade de Nova York, Damian Williams, disse na semana anterior que as ações de Bankman-Fried representaram “uma das maiores fraudes financeiras da história americana”.
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