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Fundação Sui se defende de acusações de insider trading; entenda

3 mins
Traduzido Thiago Barboza

EM RESUMO

  • Fundação Sui nega alegações de venda interna de US$ 400 milhões após investigação da Light provocar reação da comunidade.
  • Análise on-chain associa grandes transferências de tokens SUI a exchanges e levanta preocupações sobre possíveis ações internas.
  • Foundation esclarece que nenhum funcionário violou acordos de lockup, enquanto a distribuição de SUI segue sob críticas.
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A Fundação Sui negou veementemente as alegações de insiders trading após surgirem reivindicações de uma venda de tokens SUI no valor de US$ 400 milhões. Isso provocou uma ampla reação negativa dentro da comunidade de criptomoedas.

Uma investigação on-chain conduzida pelo analista cripto Light alimentou a controvérsia. Ele sugeriu que grandes transferências de SUI para Binance, OKX e Bybit originaram-se de carteiras associadas à Fundação Sui.

Vendas de SUI no valor de US$ 400 milhões é especulada

A investigação de Light revelou que, durante um período de aumento nos preços dos tokens SUI, uma grande carteira da fundação transferiu milhões de tokens.

Os insiders teriam vendido os tokens, avaliados em aproximadamente US$ 400 milhões. Embora a Light não tenha divulgado endereços específicos de carteiras, a investigação apontou para um parceiro de infraestrutura ligado à Fundação Sui.

O analista destacou uma conta de staking (0x7f3b…3239e4) que possui 183 milhões de SUI, avaliados em cerca de US$ 418 milhões. Ele também conectou vários outros endereços a grandes transferências de SUI.

Um endereço chave (0xbe90…950aa8), supostamente atuando como uma carteira de trânsito, foi usado para transferir tokens em transações pequenas e frequentes para outro endereço (0x457f…6715e7). Assim, a investigação vinculou este último endereço a grandes exchanges cripto como Binance, OKX e Bybit.

Leia mais: O que é a blockchain Sui? – Guia para iniciantes

Desde o final de junho, o endereço chave (0xbe90…950aa8) resgatou mais de 82,6 milhões de SUI da conta de staking. Atualmente, ele possui 10 milhões de tokens SUI. Juntas, essas transferências, especialmente as para exchanges, levantaram preocupações sobre vendas internas em larga escala.

Transações de Tokens SUI
Transações do token SUI. Fonte: X/Twitter

Enquanto isso, a controvérsia em torno do SUI não é novidade na Coreia do Sul. Em 2023, o ecossistema Sui enfrentou críticas durante uma auditoria da Assembleia Nacional Coreana. As preocupações eram sobre a gestão opaca da alocação de tokens SUI.

Movimentação semelhante de tokens ocorreu em julho

Complicando ainda mais a situação atual, o veículo de mídia sul-coreano Block Media observou atividades semelhantes de carteira em junho. A reportagem sugeriu que não era um evento isolado. Observando que essas carteiras não transferiram tokens diretamente para a prominente exchange coreana Upbit, o reportagem articulou que eles foram canalizados através de Binance, OKX e Bithumb.

“…de particular nota é a ausência de qualquer transferência direta de moedas da Fundação Sui para a Upbit. Em vez disso, investigações descobriram uma série de transferências totalizando 95 milhões de moedas Sui de Binance, OKX e Bithumb para a Upbit. Este padrão incomum e a confirmação da Upbit de conformidade com as regulamentações da ‘Regra de Viagem’ levantam questões sobre as transferências de moedas Sui que exigem esclarecimentos da Fundação Sui”, leu-se no relatório.

Na fase inicial, a Upbit ocupava uma posição dominante no comércio de SUI, comandando mais de 20% do mercado em seu pico. Embora sua participação tenha caído para 7,5%, a Upbit continua sendo um player chave, atrás apenas da Binance, que controla 16,5% do comércio de SUI.

Fundação responde às alegações de Light

A Fundação Sui respondeu as alegações através de um comunicado. Na declaração a empresa nega qualquer envolvimento de seus funcionários, insiders ou membros da fundação na suposta venda de tokens de US$ 400 milhões. Além disso, a Fundação afirmou que nem seus funcionários nem os de seu parceiro, Mysten Labs, venderam tokens em violação aos acordos de lockup ou ao cronograma de oferta circulante.

A empresa acredita que a referência da Light é a um parceiro de infraestrutura, que possui tokens sob um cronograma de lockup. De acordo com a Fundação, custodiantes qualificados supervisionam todos os lockups de tokens, e o parceiro em questão está em total conformidade com os termos de lockup.

No entanto, a investigação em andamento e a transparência da distribuição de tokens SUI continuam sob críticas. A comunidade cripto continua a examinar as transferências, buscando mais clareza sobre as ações dos grandes detentores envolvidos e o impacto no valor de mercado do SUI.

“Parceiro de infraestrutura que tem mais de US$ 400 milhões para vender sob um cronograma de lock-up, mas não é considerado um insider? Certo…”, um usuário comentou.

Leia mais: 10 tokens DeFi para diversificar seu portfólio

Desempenho de Preço do SUI
Desempenho de Preço do token SUI, Fonte: BeInCrypto

Os dados do BeInCrypto mostram que o token SUI está em queda de 0,67% diante desta controvérsia, sendo negociado a US$ 2,23 no momento desta redação.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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