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FTX, desvio de fundos, DeFi e golpes cripto nas notícias da manhã – Bom dia, cripto!

2 mins
Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • O irmão do fundador da FTX queria usar dinheiro da exchange para comprar uma ilha no Pacífico.
  • O objetivo era criar “um abrigo” em caso de eventos de extinção em massa.
  • Mais um protocolo DeFi foi hackeado, com perdas de US$ 3,25 milhões
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Bom dia, amantes de criptomoedas! Mais uma semana se encerra no mercado cripto que trouxe muitas novidades ao setor. Para saber o que aconteceu no fechar das luzes, confira estas notícias que o BeInCrypto separou para você!

Leia mais: Sofri um golpe, e agora? Como agir em casos de fraude

Irmão de fundador da FTX queria comprar ilha com fundos da exchange

Documentos judiciais do processo de falência da FTX revelam que o irmão de seu fundador e então CEO, Sam Bankman-Fried, queria usar fundos do braço filantrópico da empresa para comprar a ilha onde fica o país de Nauru, no oceano pacífico.

Gabe Bankman-Fried, que é três anos mais novo que o irmão, queria comprar o local, que tem 21 km², para usá-lo como abrigo no caso de “quase toda a população do planeta morrer”.

Os irmãos Bankman-Fried eram membros de uma organização chamada Effective Altruists (EA), um grupo que alega usar “razão e lógica para o bem público”. Gabe também queria criar um laboratório na ilha para “avançar o progresso da genética humana”.

A informação foi fornecida pelo atual CEO da FTX, John Ray III, que assumiu com o objetivo de conduzir o processo de falência. As novas declarações incluem 48 acusações de transferência fraudulenta de fundos por antigos executivos da FTX.

A lista inclui o ex-CEO SBF, o CTO Gary Want e a CEO da Alameda Research, Caroline Ellison. Entre as acusações estão a de que SBF usou dinheiro de clientes da exchange para pagar por sua defesa legal na justiça.

Protocolo DeFi perde US$ 3,25 milhões em exploit

O protocolo de finanças descentralizadas (DeFi) Conic Finance perdeu 1.726 tokens ETH, no valor aproximado de US$ 3,25 milhões, após um exploit em um contrato de oráculo.

O projeto afirmou que está investigando o golpe, que ocorreu em uma omnipool. Isto é um pool de liquidez do ecossistema da Curve Finance usado para alocar ativos em vários pools.

Fonte: Etherscan

De acordo com a empresa de segurança PeckShieldAlert, o exploit ocorreu devido a problemas com o contrato CurveLPOracleV2. A comunidade o criticou por não usar a infraestrutura padrão.

A suspeita é que o problema seja o mesmo que atingiu o Jimbos Protocol em maio. O projeto DeFi também usava um contrato sem oráculo e perdeu US$ 7,5 milhões para hackers.

Em seguida, a Conic Finance disse que consertou o contrato afetado e que os criminosos só conseguiram roubar fundos em ETH. Os saques de clientes também estão normalizados e seguros.

“O problema principal foi um ataque de re-entrada que funcionou devido a uma suposição errada sobre qual endereço é retornado pelo Curve Meta Registre do ETH nas pools V2 da Curve”, disse o projeto.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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