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Final Fantasy volta à Web3 com nova coleção NFT

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Atualizado por Thiago Barboza

O resultado das aventuras da Square Enix na Web3 e a empresa já disse que quer mais. Na quarta-feira (6), ela anunciou novas coleções NFT de séries como Final Fantasy e Tomb Raider.

A mais recente ingressão da desenvolvedora japonesa foi a venda de NFTs do Symbiogenesis, seu primeiro game web3.

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Vêm aí NFTs de Final Fantasy!

A Square Enix é uma das mais conhecidas desenvolvedoras de games de RPG. Ela tem, no portfólio, franquias famosas como Final Fantasy e Chrono Trigger.

O anúncio do lançamento de novas coleções NFT ocorreu na divulgação do relatório financeiro da empresa do quarto trimestre de 2023. Nele, a desenvolvedora também afirmou que quer integrar blockchain em mais títulos.

Há dois fatores que incentivam a Square Enix a adotar NFTs. Primeiramente, o sucesso de vendas de todas as suas experiências anteriores.

Em segundo lugar, há a promessa de um futuro em que os jogadores possam trocar itens entre títulos e plataformas com blockchain.

O interesse da Square Enix por web3 não é novo. A empresa já estudava a adoção da tecnologia há, pelo menos, mais de um ano.

Além disso, a empresa já lançou uma coleção de cartões NFT de Final Fantasy em comemoração aos 25 anos da franquia em 2022.

Blockchain é o futuro?

A Square Enix não é a primeira desenvolvedora de games tradicional a se interessar na web3. Ela se junta a um clube restrito de empresas que inclui, por exemplo, a Sega e a Ubisoft.

Ainda não se sabe qual é o sonho dessas empresas para um cenário de games AAA mainstream com blockchain, mas é quase certo que ele envolve NFTs.

A tecnologia de tokens não fungíveis abre uma gama de possibilidades para games. Uma delas é a capacidade de ganhar um item em um jogo e usá-lo em outro.

Isso também permitiria que gamers usassem mercados já existentes para trocar itens, como a OpenSea ou o Blur. Esse tipo de comércio, é claro, já existe desde a época de Ultima Online.

O grande diferencial do blockchain é que ele dá uma vantagem imensa às desenvolvedoras: os royalties de criador, que permite que elas embolsem até 10% do preço de venda de cada NFT.

Em suma, a adoção da tecnologia forneceria uma fonte de renda nova para as empresas.

Resta saber se a comunidade gamer aceitaria essa migração, uma vez que NFTs têm uma má fama fora do mundo cripto. Mas, se o exemplo do Reddit nos ensina alguma coisa, é que uma boa estratégia de vendas faz milagres.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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