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Empresas querem minerar BTC com energia nuclear

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Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • A Talen Energy Corporation e a TeraWulf firmaram uma parceria usar energia nuclear na mineração da criptomoeda
  • A primeira fase de instalação dos equipamentos vai produzir 180 Megawatts (MW).
  • Com a energia nuclear, o empreendimento poderá reduzir seus custos e emissões de gás carbono.
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A Talen Energy Corporation anunciou uma joint venture com a empresa de mineração de Bitcoin (BTC) TeraWulf, para conseguir minerar a criptomoeda com energia nuclear.

Batizado de Nautilus Cryptomine, o empreendimento em conjunto das duas empresas, terá uma usina nuclear da Talen, localizada no estado da Pensilvânia, como fonte de energia para a mineração de BTC.

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A primeira fase de instalação dos equipamentos de mineração da Nautilus Cryptomine terá uma capacidade de 180 Megawatts (MW), e custará entre US$ 350 milhões a US$ 400 milhões. A estimativa é que ela esteja em operação no inicio de 2022.

Os números do investimento podem parecer altos, mas são condizentes com o mercado. Segundo estudo, o valor pago aos mineradores de BTC em 2021 já ultrapassou US$ 3 bilhões. Além disso, a joint venture poderá reduzir seus custos e emissões de gás carbono em suas atividades com o auxílio da energia nuclear.

Mineração sustentável de BTC

Segundo o presidente da Talen, Alex Hernandez, o novo empreendimento será uma expressão da transformação sustentável que tem acontecido na indústria da mineração do BTC:

“As instalações de mineração da Nautilus Cryptomine criarão moedas de zero carbono com a sobreposição regulatória apropriada, extraídas nos Estados Unidos em um local seguro. À medida que a adoção mundial de ativos digitais e a demanda por energia limpa se aceleram, acreditamos que essas moedas de zero carbono com atributos verificáveis ​​e procedência dos EUA serão altamente diferenciados para quem busca investir na produção de moedas digitais ”

Desde o recuo da Tesla em relação ao Bitcoin, devido ao impacto ambiental causado pela sua mineração, e as restrições impostas pelo governo chinês, grandes mudanças ocorreran em toda a indústria.

Um estudo realizado pela universidade de Cambridge evidenciou que grandes mineradores estão cada vez mais buscando fontes alternativas e sustentáveis para minerar Bitcoin. Nesse sentido, a energia nuclear pode ser uma boa opção, conforme destacado pelo CEO da TeraWulf:

“Esperamos crescer e expandir o escopo do Nautilus Cryptomine e acreditamos que a energia nuclear será um contribuinte importante à medida que trabalhamos para acelerar a transição para um futuro energético mais resistente, estável e sustentável”.

Além disso, as grandes mineradoras, que outrora residiam na China, estão buscando outros países para minerar Bitcoin , com os Estados Unidos sendo um dos destinos mais visados.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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