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EUA investiga exchange por violação de sanções

2 mins
Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • O New York Times relata que a Kraken está sob investigação por permitir que usuários em países sancionados comprem e vendam criptomoedas.
  • Foram citados cinco indivíduos vinculados à empresa ou com conhecimento do inquérito.
  • As autoridades estão cada vez mais interessadas em impedir que as criptomoedas sejam usadas para contornar as sanções.
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O New York Times relata que a Kraken está sob investigação pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro dos Estados Unidos (OFAC) por violar sanções.

O departamento está investigando se os usuários em países atingidos por sanções foram autorizados a comprar e vender criptomoeda, disseram fontes ao jornal na terça-feira (26). Nem a Kraken nem o Tesouro confirmaram a investigação.

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A investigação começou em 2019 e o New York Times citou “cinco pessoas afiliadas à empresa ou com conhecimento da investigação”. Esses indivíduos disseram que o governo dos EUA pode impor uma multa à exchange, que já enfrentou outras autoridades reguladoras do país.

A Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos EUA (CFTC) apresentou acusações contra a bolsa em 2021, impondo uma multa de US$ 1,25 milhão.

O Tesouro está analisando se a exchange facilitou a negociação de ativos em contas sediadas no Irã, Síria e Cuba. Um ex-funcionário teria dito que a Kraken estava gerando receita de usuários nesses países.

O relatório disse que havia mais de 1.500 usuários no Irã, 149 usuários na Síria e 83 em Cuba. A investigação ressalta os crescentes esforços das autoridades para impor controle sobre o mercado de criptomoedas.

Crypto sob os holofotes para uso em países atingidos por sanções

Os legisladores estão cada vez mais preocupados com o papel das criptomoedas para evitar sanções. Várias autoridades notaram que a criptomoeda dificulta os efeitos das sanções, levando a um maior escrutínio.

Esses departamentos alertaram as exchanges de criptomoedas para não permitir que seus serviços funcionem em países atingidos por sanções, incluindo a Rússia. Alguns obedeceram, como a Binance, que fechou várias contas vinculadas a altos funcionários russos. Outros foram um pouco mais resistentes, com a Kraken dizendo em março de 2022 que não baniria usuários não sancionados.

O hacking de entidades cripto da Coreia do Norte também chamou a atenção de departamentos governamentais, incluindo o Tesouro dos EUA. O departamento sancionou 3 endereços ETH supostamente ligados à Coreia do Norte em abril de 2022.

A UE também acelera o jogo da regulação

Os EUA não são a única região importante a reprimir o mercado de criptomoedas. A União Europeia (UE) também tomou várias medidas para prevenir atividades ilícitas e garantir a proteção dos investidores.

Os estados membros da UE finalizaram regulamentações abrangentes para a indústria de criptomoedas em julho de 2022. Como resultado, muitas exchanges de criptomoedas começaram a se preparar para abrir operação na região.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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