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ETHSamba Hack apresenta hackaton com projeto que criará wallet para herdeiros

3 Min.
Atualizado por Júlia V. Kurtz

Resumo

  • Evento é 100% gratuito e inclusivo.
  • Hackers participam de jornada de 56 horas.
  • Projeto do hackthon criará wallet para sucessores
  • promo

A preparação para o ETHSamba Hack começou com aulas e workshops para que todos os participantes aprendam novos conceitos antes de iniciarem seus projetos. Solange Gueiros, desenvolvedora blockhain e co-fundadora do Eth.Samba, ressalta que a educação é a chave para impulsionar a web3.

No primeiro dia de evento, o Bootcamp voltado para iniciantes contou com conteúdo sobre como aprender do zero Blockchain e Ethereum, criando diversos smart contracts. Infraestrutura, DeFi, ReFi, NFT de impacto, metaverso entre outros temas relevantes também estavam na pauta.

Workshops querem dar alternativas a participantes

Os workshops ministrados pelos patrocinadores como Chainlink e Celo, ensinaram a usar seus protocolos, produtos e ferramentas. Dessa forma, os hackers podem escolher o que implementar em seus projetos.

As equipes do Hack estão em um casarão tombado em Santa Tereza – bairro histórico do Rio de Janeiro – onde trabalham na criação de soluções em web3. Os grupos têm até domingo (2) para entregar projetos em uma maratona de 56 horas e mais de US$ 16 mil em prêmios.

Cada equipe deve ter entre 2 e 5 pessoas. A novidade em 2023 é que os times podem ter membros remotos. Mas, no dia da apresentação, é preciso um mínimo de duas pessoas presencialmente no Hack.

Referência em desenvolvimento blockchain e do ecossistema Ethereum, Gueiros que também coordena o hackathon falou sobre a escolha do lugar, elogiadíssimo por todas as equipes presentes.

“Começamos com uma preparação um dia antes com três salas funcionando. Uma para iniciantes, outra de conteúdo para nível intermediário e outra para avançados. Tudo isso para preparar os hackers”.

Uma das dicas que a organização dá é ter pessoas de diferentes habilidades na equipe, como executivos de negócio, design, marketing, e não apenas desenvolvedores.

Solange participa de Hackathons desde 2017. Ela explica que a Hacker House foi pensada para que os participantes pudessem trabalhar em um ambiente excepcional. E foi o que aconteceu.

Ela também falou sobre os desafios de criar uma estrutura do zero com internet de qualidade para que todos possam trabalhar sem interrupções técnicas:

“Posso dizer que em termos de organização, vocês não têm ideia do trabalho que dá você pegar um casarão tombado e transformá-lo em uma hacker House. Temos internet de qualidade, mesas de trabalho espalhadas pelo jardim, extensões de tomadas por todo ambiente – interno e externo”.

Vista do Casarão de Santa Tereza – local do ETH. Hack Samba

Projeto criará wallet para herdeiros

Entre os projetos que estão participando dessa maratona está o Posterity. O desenvolvimento ocorreu a partir de uma dor antiga do mercado: a transferência dos recursos do usuário para os seus herdeiros.

Um dos envolvidos, Felipe Fatique, explica a ideia central do projeto. “Ele é baseado no conceito de account abstraction, ainda pouco explorado na comunidade da Web3, o que nos permite criar uma Wallet capaz de permitir ao usuário indicar quem serão seus sucessores”.

Ou seja, ao conectar com sua Wallet no dApp, o usuário pode realizar a migração de seus ativos para a Posterity Wallet, indicando o endereço público de seus sucessores para recebimento dos ativos.

Para o roadmap, os desenvolvedores pretendem incrementar a solução com ZK (zero-knowledge proof), cestas de ativos personalizadas para cada herdeiro, integração com ferramentas de analytics para monitoramento de preço dos tokens e outros.

A equipe da Posterity é formada por  Felipe Fatique e Yuri Fabris como desenvolvedores fullstack. Além disso, fazem parte Matheus Franco e Allan Ferreira, responsáveis pela modelagem jurídica e de produto e Victor Cioffi responsável pelo marketing e design.

Fuel, Metamask, Celo, Aurora, Chainlink e LayersX são os apoiadores e patrocinadores do Ethereum Hack Samba 2023.  

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Aline Fernandes
Aline Fernandes atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por diversas redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia dentro do pregão da BM&F Bovespa, hoje B3...
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