A Happay de Sabrina Olivo, Brian Sander, Matheus Lima e Bruno Eleodoro, levou a maior premiação do ETHSamba Hack. US$ 2.500 em um total de US$ 16 mil. Sendo 1º lugar na categoria FullStack (US$ 1,5 mil) e 2º na de contratos inteligentes com US$ 1 mil. Ambas da Fuel.
A solução apresentada oferece pagamento de comissões instantâneas em stablecoins pareadas ao dólar para mitigar a perda com a inflação. Dentre os membros do grupo, há uma grande variedade de especialidades, como UX, tokeneconomics, design, desenvolvimento e área comercial.
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A ideia da Happay é ser uma provedora de serviços on ramp e off ramp na rede da blockchain Fuel, que diz ser 100% descentralizada. Entre os benefícios listados por Olivo estão: maior motivação dos vendedores, redução de custo operacional para empresa, proteção contra inflação e melhorias na retenção de talentos.
Este foi o quarto hackathon seguido que Sabrina sai vencedora. Ela também é apresentadora do CrypTalk Podcast.
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Solução GenIA cria NFT com IA de forma simplificada
Entre os vencedores do Hackathon da Ethereum Samba está GenIA. Solução que permite ao usuário criar a própria NFT com ferramentas de IA e colocá-las à venda no marktplace próprio, em poucos cliques.
Para fazer o NFT é preciso ter o token GenIA e pagar o gás para mintar. Depois, é criar a arte e comercializá-la ou guarda-lá na carteira.
“Construímos um site no qual você pode gerar imagens com IA por meio de prompts (OpenAI Dall E 2) e minta-las ao mesmo tempo. Os contratos foram deployados na rede do Aurora e existe uma bridge para a chain do Chainlink, pela qual as requisições eram feitas.”
Os estudantes de engenharia da computação do ITA, Daniel Cavassani, Gabriel Maia, Rafael Camargo e Rafael Silva, estudante de engenharia mecânica também do ITA, criaram a ideia em 56 horas. Tempo que durou o hackathon, que aconteceu em um casarão tombado em Santa Tereza, no Rio de Janeiro.
O grupo usou a Layer X – ferramenta que conecta sites com Blockchain e os premiou com US$ 1 mil. A blockchain Aurora patrocinadora do evento premiou o GenIA com US$ 250, que levou US$ 1.250 no total em prêmios.
Rafael Silva ressalta que o esforço valeu a pena e a “união das pessoas fez a força.” Eles usaram soluções da Aurora, Chainlink e LayerX.
Entre os desafios citados pelo grupo, “o maior foi a integração de diversas diferentes tecnologias para haver fluidez entre todas as partes para o funcionamento integral do projeto.”
A utilização de protocolos e tecnologias novas, que não são usuais, abriram portas para o desenvolvimento final de um produto sólido e impactante. Os próximos passos do GenIA incluem uma divulgação massiva da plataforma, drops de token e tornar o marketplace mais robusto e seguro com capacidade de suportar todas as transações.
A Propeller levou o primeiro prêmio na categoria de contratos inteligentes da FUEL – os US$ 1.500 foram divididos entre os membros Gabriel Novak, Franco Aguzzi, Fagner Leonardo Zancanaro, João Lucas e Guilherme Neves.
O Propeller é um Wizard (similiar da aplicação criada pela OpenZeppelin) que cria contratos ERC-721 em Sway de maneira modular e interativa. O desenvolvedor pode criar novos contratos apenas selecionando as principais features que desejar através de um menu estilo Checkbox.
A solução promete reduzir a fricção para criação de contratos na rede Fuel, para ser a porta de entrada dos desenvolvedores que desejam migrar de Solidity para Sway.
Vozes Seguras leva prêmio com plataforma de desabafo anônimo on-chain para mulheres
O projeto criado por quatro mulheres e um homem nasceu com objetivo de dar voz e suporte psicológico para mulheres desabafarem sobre casos de assédio, violência e discriminação atrás de uma ferramenta on-chain e anônima.
A blockchain escolhida foi a CELO, que compartilha da mesma visão do grupo: o de construir com propósito. Vozes Seguras levou para casa US$ 400 e foi a primeira vez que todos os membros participaram de um hackathon e já saíram vencedores. Um feito e tanto, o que mostra o potencial e a necessidade da plataforma.
Vozes Seguras foi idealizado por Paula Nemesio, fundadora e Relações Públicas do projeto, Mariana Braoio, gerente de Produtos, Helena Freitas co-fundadora que trabalha com produção virtual, Thaynara Santos, desenvolvedora back end e Marcio Machado Pontes, desenvolvedor front end.
Como usar Vozes Seguras
“A plataforma ainda não lançada, transforma desabafos em nossos tokens de utilidade Safe com a blockchain CELO, garantindo que as informações estejam seguras e os dados permaneçam privados, além de conectar serviços de acolhimento e criar uma rede de apoio conectada”, explica a fundadora do Vozes Seguras, Paula Nemesio.
É a primeira on-chain, que permite social listening anônimo direcionada a mulheres cis-trans que queiram denunciar e combater a violência de gênero, conectando-as com outras mulheres que passaram pelo mesmo e oferecendo o apoio necessário para superar seus desafios.
95% das mulheres na web3 já passaram por algum tipo de assédio, de acordo com o levantamento feito durante o hackathon com 118 participantes femininas.
Braoio ressalta que um dos critérios de seleção para saírem vencedoras foi o complexo smart contract desenvolvido em menos de três dias por Thaynara Santos, responsável pelo backend e construção de tokens.
The Gens leva US$ 1 mil da Aurora e valoriza arte IA através da comunidade
Um projeto interativo que valoriza a curadoria da comunidade para criação de uma coleção de arte IA levou US$ 1 mil em prêmio da blockchain Aurora
Sem precisar de inputs complicados, o artista pode escolher qual a melhor arte, criando um NFT de forma fácil e divertida. Esta abordagem de criação de NFTs incentiva os colecionadores a se tornarem co-criadores, explorar as bordas da inteligência artificial e curar a produção resultante. Isso acrescenta uma camada única de criatividade e imprevisibilidade ao produto final.
O projeto é uma combinação de várias tecnologias, como Contratos Inteligentes baseados no projeto QQL para mintagem de tokens não fungíveis (NFTs) como Mint Pass e THE GENS, rodando na plataforma de Blockchain EVM chamada Aurora, e inteligência artificial para gerar imagens a partir de texto (DALL-E).
Projeto que criou wallet para herdeiros, O Posterit, levou US$ 500 na categoria da Chailink
“Ele é baseado no conceito de account abstraction, ainda pouco explorado na comunidade da Web3, o que nos permite criar uma Wallet capaz de permitir ao usuário indicar quem serão seus sucessores”, explica um dos desenvolvedores. Felipe Fatique.
Ou seja, ao conectar com sua Wallet no dApp, o usuário pode realizar a migração de seus ativos para a Posterity Wallet, indicando o endereço público de seus sucessores para recebimento dos ativos.
Solange Gueiros, desenvolvedora blockhain e co-fundadora do Eth.Samba, ressaltou no final a importância da educação para popularizar a web3. Todo o Hackathon foi suportado com muito conteúdo de qualidade, infra estrutura completa, mesas com tomandas em um belíssimo jardim e espaços pensados para o bem-estar dos presentes.
A premiação da MetaMask será divulgada nos próximos dias.
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