A Fundação Ethereum (ETH) lançou a sua rede de teste Kintsugi, mais um importante passo em direção ao ETH 2.0.
Conforme anúncio oficial feito na segunda-feira (20), o testnet Kintsugi já está ativo na rede Ethereum. A atualização visa substituir o modelo de prova de trabalho (PoW) pelo mecanismo de prova de participação (PoS).
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Tim Beiko, membro da fundação Ethereum, destacou o lançamento do Kintsugi em seu perfil no Twitter, afirmando que o “Natal havia chegado mais cedo” para os usuários da blockchain da segunda maior criptomoeda do mundo. Estima-se que a nova atualização traga uma maior facilidade para os indivíduos que desejam participar da rede.
O que muda com o Kintsugi?
O Kintsugi é visto como um passo importante para a implementação do Ethereum 2.0, em que toda a blockchain do ETH finalmente irá migrar do modelo atual de PoW para o PoS. Dessa forma, a rede conseguirá desempenhar transações mais rápidas e com menores taxas, além de necessitar de um consumo menor de energia.
Vale destacar que, por ser um testnet, o Kintsugi não marca oficialmente a migração da rede para o modelo de prova de participação, que deve ocorrer somente quando houver uma fusão da rede principal do Ethereum com a beacon chain, que lida com o staking de ETH.
No entanto, a fundação Ethereum incentivou seus desenvolvedores a testarem a atualização, afim de ajudar a detectar qualquer problema, tornando a rede mais robusta no longo prazo.
“Encorajamos a comunidade a começar a usar o Kintsugi para se familiarizar com o Ethereum em um contexto de pós-fusão… Recomendamos que a maioria dos projetos comece a testar e criar protótipos no Kintsugi para revelar qualquer problema potencial em breve. Dessa forma, as alterações podem ser mais facilmente incorporadas em futuras versões de cliente e especificação.”
Quando será o Ethereum 2.0?
A fusão da rede principal Ethereum com a sua beacon chain estava programa inicialmente para o primeiro trimestre de 2022. No entanto, um novo roteiro apresentado por Vitalik Buterin dá sinais de que o evento que marca o início do ETH 2.0 pode sofrer novos atrasos.
A principal mente por trás da blockchain da criptomoeda, que entrou na lista dos mais influentes da Time neste ano, ainda destacou que parte da infraestrutura da rede será centralizada após a fusão.
Apesar das incertezas, o Ethereum 2.0 é bem visto e aguardado por grande parte dos desenvolvedores e entusiastas da rede, sendo um dos principais motivos para a forte alta que o ETH tem tido durante este ano.
Além da possibilidade de staking, transações mais rápidas e baratas e de tornar a rede mais sustentável, a fusão incluirá sharding, recurso que aumentará a escalabilidade do Ethereum.
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