Ethereum.Rio23: a pluralidade de possibilidades geradas pela Web3 está gerando inovações importantes de impacto social e econômico.
Responsável por uma singularidade social econômica, o Brasil se destaca mundialmente por suas políticas de acesso global das populações carentes. No Rio de Janeiro essa realidade ganha contornos mais críticos devido a distribuição populacional.
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No entanto é justamente nesse ambiente de diversidade que as iniciativas coletivas ganham mais força e destaque. Imagine unir essas ideias com as soluções proporcionadas pela tecnologia Web3.
Foi a observação dessa dura realidade e o modelo de um projeto comunitário que inspirou um grupo de jovens egressos do ensino médio a criar o projeto Refugia.
A repórter do BeInCrypto Aline Fernandes entrevistou os criadores da iniciativa.
Integração através da arte digital
O Refugia é um projeto Web3 de impacto social e econômico focado em imigrantes e refugiados artistas. A ideia principal é transformar as artes em NFTs, possibilitando uma forma de subsistência para os artistas.
“Por ser uma ferramenta ampla, os NFTs proporcionam a possibilidade de cantores, poetas, fotógrafos, grafiteiros, artistas plásticos, enfim, diversas áreas da arte serem abraçados e impactados pelo projeto”, explica Thales de Albuquerque um dos criadores do projeto.
Morador da zona norte do Rio de Janeiro, do bairro Brás de Pina, o jovem Thales de Albuquerque tem em casa o maior exemplo. Sua mãe é uma das criadoras do instituto “EU ME IMPORTO” que acolhe e auxilia crianças com câncer.
A proposta de desenvolver um projeto de impacto social nasce em 2021 quando Thales participou com seus colegas de um inovation camps.
Entretanto, a inspiração vem de 2019 quando, em meio a crise migratória de refugiados venezuelanos, sua mãe abrigou quatro refugiados em casa. Thales compartilhou as experiências daquele momento com seus amigos que abraçaram de pronto a ideia, assim nascia o Refugia.
Mesmo sendo jovem e em desenvolvimento, o projeto ganhou recentemente o prêmio do “Desafio Liga Jovem” promovido pelo Sebrae. A equipe disputou com 1.236 outros projetos e ficou entre as 6 melhores. Os participantes ganharam uma viagem para Madrid para participar de uma experiência de inovação.
Tecnologia e inclusão
Ainda falando em iniciativas de impacto social, temos uma informação exclusiva sobre o próximo Blockchain Rio. Francisco Carvalho, CEO do Blockchain Rio Festival, revelou ao BeInCrypto que o evento terá um espaço reservado para o projeto “Cultura Sem Fronteiras”. O projeto promove a diversidade cultural dos refugiados e migrantes que vivem no país.
“Teremos um palco para apresentação de música e arte originária de cada país. Também terá estandes para venda de alimentos típicos de cada região”, explica Carvalho.
Outro evento de inclusão que aconteceu nesta edição do Ethereum.RIO23 foi o “RIO CRYPTO HUB PRIDE”. Voltado para a comunidade LGBTQIAP+, o evento discutiu a necessidade de inclusão e diversidade no universo cripto, blockchain e web3, promovendo a conscientização, respeito e cultura.
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