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Ethereum chega a cobrar média de R$ 16 por transferência devido ao boom DeFi

2 mins
Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Taxas do Ethereum sobem e inviabilizam pequenas transações
  • Valores chegaram ao triplo do Bitcoin no fim de semana
  • Movimento se deve à sobrecarga da rede devido ao boom de DeFi
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O Ethereum alcançou um novo recorde de taxa de transação em meio ao boom DeFi. Na última segunda-feira (10), o valor cobrado pela rede alcançou US$ 3 de média, o equivalente a mais de R$ 16 por transferência.
Segundo o monitor BitInfoCharts, trata-se do maior valor desde meados de 2018. A única exceção fica por conta do pico de junho graças a transações atípicas. A taxa tem esse valor mesmo em transferência de pequenas quantias. Isso quer dizer que fica cada vez menos vantajoso usar ETH ou as centenas de tokens ERC20 para trocas menores. Na raiz da questão está o intenso crescimento do mercado de DeFi. Os negócios de finanças descentralizadas geram um enorme trabalho para a rede, que por sua vez compensa aumentando o valor do GAS. Recentemente, as criptomoedas DeFi alcançaram capitalização de R$ 65 bilhões. O movimento é liderado pela LINK, que subiu 45% no final de semana e superou a movimentação do BTC. Além disso, a BAND acumula subida de 318,2% em sete dias. As taxas cobradas pela rede Ethereum no domingo, por exemplo, alcançaram o triplo das do Bitcoin. Naquele dia, o ETH fechou em US$ 390. No entanto, a subida não deve atingir os principais investidores DeFi. Segundo a jornalista Camila Russo, já está muito claro que o crescimento vertiginoso desse mercado é conduzido principalmente por baleias. Participe da nossa Comunidade de Trading no Telegram para acessar sinais exclusivos de negociação, conteúdo educacional, discussões e análises de projetos!

Ethereum volta a perder para Bitcoin, que já cobra mais de US$ 5

O Ethereum não está sozinho no aumento das taxas. O Bitcoin também passa por uma subida repentina. Nesta terça-feira (11), já volta a dominar com taxa média de mais de US$ 5 por transação. O aumento se deu pouco depois que uma baleia movimentou R$ 6 bilhões pagando o equivalente a apenas dois TEDs. No caso da maior criptomoeda do mundo, o catalisador é a movimentação do mercado. As taxas de transferência coincidem com o avanço dos preços do ativo. Nos últimos dias, o Bitcoin voltou a bater US$ 12.000.

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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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