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ETF de Bitcoin já detém 10.000 BTC em pouco mais de uma semana

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Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • 10.000 BTC já estão sob gestão de empresa que lançou primeiro ETF de Bitcoin do mundo.
  • Investidores já alocaram US$ 624 milhões no ETF em bolsa do Canadá.
  • Sucesso do produto é mais um sinal de adoção institucional do Bitcoin.
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Gestora do primeiro ETF de Bitcoin do mundo chega à marca de 10.000 BTCs sob gestão após angariar mais de R$ 3 bilhões em investimentos.

O primeiro ETF de Bitcoin do mundo é um sucesso. Pouco mais de uma semana após seu lançamento no Canadá, o produto já angariou US$ 624 milhões de investidores, o equivalente a R$ 3,43 bilhões. Agora, o fundo já detém mais de 10.000 BTC.

Um ETF é um fundo que tem ações comercializadas na bolsa. No caso do ETF em questão, trata-se de um produto da gestora canadense Purpose Investments. Na visão de especialistas, um ETF de Bitcoin é uma importante porta de entrada para investidores da bolsa que não têm facilidade para comprar a criptomoeda em exchanges.

No caso do ETF da Purpose Investments, os investidores têm a opção de adquirir o Bitcoin equivalente ao seu investimento. O fundo, dessa maneira, precisa de fato adquirir o Bitcoin nas exchanges para ter liquidez em caso de pedidos de clientes. A gestora, dessa forma, acaba sendo mais uma importante força de compra institucional de Bitcoin, assim como a Grayscale.

Existem atualmente dois ETFs de Bitcoin no mundo, ambos no Canadá. Após o produto da Purpose, outro da gestora Evolve foi aprovado no país, mas ainda tem apenas US$ 38,2 milhões sob gestão. Além disso, reguladores australianos analisam um terceiro ETF no país da Oceania.

Investidores institucionais seguem comprando Bitcoin

bitcoin

O papel de investidores institucional é visto como chave para o rali de preço do ativo que ocorre desde 2020. Além disso, segundo analistas, o patamar próximo de US$ 50.000 ainda não vem freando o apetite desse tipo de investidor. Tudo indica que, em meio à queda momentânea nesta semana, grandes investidores voltaram a comprar BTC para acumular.

Documentos subtmetidos pela Coinbase à agência reguladora do mercado de capitais dos EUA revelaram, por exemplo, que 2020 foi o ano em que investidores institucionais ultrapassaram pela primeira vez o varejo na compra de criptomoedas. Em 2021, analistas esperam que o movimento se intensifique especialmente se outras empresas seguirem os passos de Microstrategy, Square e Tesla e passem a comprar BTC.

Por outro lado, um ETF de Bitcoin nos EUA ainda não está descartado, o que poderia impulsionar ainda mais o preço do ativo. Nesta sexta-feira (26), exchanges negociam o Bitcoin pouco abaixo dos US$ 47.000. Segundo um trader experiente, no entanto, os gráficos indicam que o alvo de curto prazo está na região dos US$ 65.000.

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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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