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ETF de Bitcoin da BlackRock atraiu influxos de US$ 780 milhões em 3 dias

2 mins
Traduzido Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • O iShares Bitcoin Trust da BlackRock registrou entradas de US$ 780 milhões em 3 dias.
  • O IBIT da BlackRock agora detém US$ 21,4 bilhões em ativos, ultrapassando o Grayscale como o maior ETF de Bitcoin.
  • O preço do Bitcoin gira em torno de US$ 71.200, impulsionado pela forte demanda de ETFs.
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O iShares Bitcoin Trust (IBIT) da BlackRock teve um impacto significativo no mercado cripto ao adquirir cerca de US$ 780 milhões em Bitcoin (BTC) em apenas três dias.

Esse aumento no investimento posiciona o IBIT como uma grande influência na formação do sentimento do investidor e das tendências do mercado.

ETF de Bitcoin atrai grandes fluxos de entrada

Na segunda-feira, o IBIT registrou 0 entrada. No entanto, o fundo atraiu um valor substancial de US$ 274,43 milhões na terça-feira, seguido por US$ 155,43 milhões na quarta-feira.

De acordo com dados da SoSoValue, o fundo atraiu mais US$ 350 milhões na quinta-feira (6). Ou seja, o fluxo de entrada total da IBIT nesta semana se aproximou de US$ 780 milhões.

Leia mais: O que é um ETF de Bitcoin?

Há pouco tempo, o iShares Bitcoin Trust da BlackRock atingiu um novo patamar ao se tornar o maior ETF de Bitcoin do mundo. Ele agora possui US$ 21,4 bilhões em ativos, ultrapassando os US$ 20,1 bilhões do Grayscale. O Fidelity Wise Origin Bitcoin Fund, de US$ 12,3 bilhões, está em terceiro lugar.

Fluxos de entrada do BlackRock IBIT
Fluxos de entrada do BlackRock IBIT. Fonte: SoSoValue

Além disso, na quinta-feira, outros fundos registraram entradas relativamente menores em comparação com o IBIT. Os ETFs de Bitcoin da Fidelity e da VanEck receberam entradas líquidas de US$ 3,1 milhões e US$ 2 milhões, respectivamente.

Por outro lado, o ARKB da Ark Invest teve uma das maiores retiradas de fundos, com saídas líquidas de US$ 96,6 milhões. Também houve saídas do GBTC convertido da Grayscale e do BITB da Bitwise, que perderam US$ 37,6 milhões e US$ 3,1 milhões, respectivamente.

Produtos ainda são atrativos

Os ETFs de Bitcoin à vista continuaram a atrair investidores, alcançando a mais longa sequência de entradas líquidas desde seu início. Esses fundos acumularam um total de US$ 15,55 bilhões desde janeiro. Embora os fluxos de entrada tenham se desacelerado em abril e maio, eles se recuperaram desde então, embora ainda estejam abaixo dos níveis máximos de março.

Em meio a esses fluxos de entrada, o preço do Bitcoin subiu ligeiramente. Atualmente, ele é negociado em torno de US$ 71.219, marcando um aumento de 0,41% nas últimas 24 horas.

Os analistas de mercado estão otimistas, prevendo que o Bitcoin pode ultrapassar seu pico de março de US$ 73.798. Essa expectativa é impulsionada pela forte demanda de ETFs e pela previsão de cortes nas taxas de juros do Federal Reserve.

“Houve entradas maciças em ETFs de Bitcoin à vista. A tendência macro continua a favorecer as criptomoedas, com o crescimento econômico mais lento em um ritmo não recessivo e os sinais de desinflação continuando”, disse o chefe de estratégia de ativos digitais da Fundstrat Global Advisors, Sean Farrell, .

Desempenho do preço do Bitcoin
Desempenho do preço do Bitcoin. Fonte: BeInCrypto

Outros bancos centrais já começaram a fazer cortes nas taxas. O Banco Central Europeu (BCE), por exemplo, reduziu sua taxa básica para 3,75%, e o Banco do Canadá (BoC) reduziu a taxa para 4,75%.

Esses cortes almejam estimular a atividade econômica, tornando os empréstimos mais baratos, o que poderia levar a um aumento dos investimentos em cripto. Taxas de juros mais baixas geralmente diminuem o apelo da poupança tradicional, empurrando os investidores para ativos mais arriscados, como as criptomoedas.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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