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Hacker da conta da SEC no X é condenado a prisão

2 Min.
Atualizado por Aline Fernandes

Resumo

  • Eric Council Jr. é condenado a 14 meses de prisão por hackear a conta do X da SEC e causar perturbação no mercado no início de 2024.
  • Conselho deve perder US$ 50 mil e cumprir três anos de liberdade supervisionada após seu período de prisão.
  • Promotores alegam que Conselho teve co-conspiradores no hack da SEC, mas nenhum foi nomeado ou acusado ainda.
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Eric Council Jr., responsável por invadir a conta oficial da Securities Exchange Commission (SEC) no X (antigo Twitter), foi condenado ontem (16) a 14 meses de prisão. Ele também deverá pagar US$ 50 mil e cumprirá três anos de liberdade supervisionada após deixar a cadeia.

O ataque ocorreu em janeiro de 2024, em meio à expectativa do mercado por um ETF de Bitcoin. Council usou a conta da SEC para publicar uma falsa aprovação do produto, o que gerou forte oscilação no mercado — o BTC chegou a subir mais de mil dólares em poucos minutos.

Segundo o Departamento de Justiça americano, Council utilizou um golpe de SIM swap para acessar o telefone vinculado à conta da SEC. Ele teria repetido esquemas semelhantes até ser identificado pelo FBI em agosto e preso em outubro de 2024.

O hacker firmou um acordo de delação com o governo ainda no início da detenção, aceitando as acusações de conspiração para cometer roubo de identidade agravado. O acordo foi oficializado em fevereiro deste ano.

Esquemas como esse ameaçam a integridade do nosso sistema de mercado e a segurança de instituições financeiras, cidadãos e agências públicas. Quem os executa será responsabilizado, afirmou Jeanine Ferris Pirro, procuradora dos EUA, em nota.

Apesar da colaboração com as autoridades, até o momento nenhum dos supostos cúmplices de Council foi identificado ou processado. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (EUA) reconheceu que o ataque envolveu outros indivíduos, mas não apresentou novas denúncias nos últimos três meses.

Após cumprir a pena, Council ficará proibido de acessar redes como a dark web, realizar qualquer atividade ligada a fraude de identidade. Ele também terá supervisão policial pelos próximos três anos, garantindo que não acesse a dark web ou cometa fraude de identidade.

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Lucas Espindola
Lucas estudou na FMU e acumula experiência em empresas como Quinto Andar e Vitacon. Profissional experiente em redação de conteúdo, é especializado em gestão de reputação corporativa, marketing digital edição. Como especialista em Web3 e SEO, Lucas combina estratégias digitais inovadoras com a criação de conteúdo tradicional para ajudar empresas a aumentar sua visibilidade e credibilidade em várias plataformas.
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