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Em sua última semana, governo Bolsonaro volta a criticar criptomoeda da Funai

2 Min.
Atualizado por Chris Goldenbaum

Resumo

  • Em novo relatório, o governo federal voltou a criticar o projeto de ‘criptomoeda indígena’ da Fundação Nacional do Índio.
  • Projeto foi cancelado pela administração Bolsonaro em 2019.
  • Muita desinformação e polêmicas foram feitas em torno do projeto.
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Em novo relatório, o governo federal voltou a criticar o projeto de ‘criptomoeda indígena’ da Fundação Nacional do Índio (Funai).

Em relatório que visa divulgar as ações e políticas tomadas durante o atual governo, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH) voltou a criticar as intenções da Funai de criar uma criptomoeda.

O documento tem como foco rebater as informações relatadas pela equipe de transição de Luiz Inácio Lula da Silva, que assumirá como presidente do Brasil no próximo domingo (1).

Afirmando que a atual administração conseguiu “realizar mais com menos recursos”, o texto cita o corte de gastos realizado pelo governo Bolsonaro. Entre as ações tomadas, está a de “cancelamento de alguns contratos cujos objetos não se coadunavam com as boas práticas de gestão, como, por exemplo, um que objetivava a criação de uma “criptomoeda indígena”, no valor de R$ 45 milhões.”

Criptomoeda indígena e suas polêmicas

O projeto de criptomoeda da Funai esteve em evidência logo no começo do governo Bolsonaro, em 2019. Na época, a então ministra do MDH, Damares Alves, que cancelou o projeto. A decisão foi elogiada por Bolsonaro, que comparou o caso com a “caixa-preta do BNDES”. Em março do mesmo ano, o presidente disse que Damares teria impedido a compra de Bitcoin (BTC) pela Funai, algo que não estava relatado no projeto.

No mesmo mês, seu filho Carlos Bolsonaro disse em seu perfil no Twiter que a ministra havia bloqueado “milhões em Bitcoin que seriam destinados aos órgãos ligados à Funai” – algo também não condizendo com os relatórios da época.

O projeto da autarquia voltou a ser citado por Bolsonaro em 2021, durante evento da Fiesp. Na ocasião, ele disse que a Funai queria gastar R$ 50 milhões para “ensinar índio mexer com Bitcoin”.

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Qual era o objetivo do projeto?

O contrato que fazia referência a criptomoeda da Funai foi assinado pelo ex-presidente Michel Temer, no final de seu mandato em 2018.

O projeto seria criado por meio de uma parceria entre a autarquia e a Universidade Federal Fluminense (UFF), e visava não somente a criação do ativo cripto, mas também a modernização da Funai. Ao todo, 16 produtos seriam criados, como um mapeamento funcional e a criação de um banco de dados sobre territórios.

Cancelado pelo governo Bolsonaro, dificilmente o projeto será retomado pela administração Lula. O futuro presidente não tem dado sinais de que terá na indústria cripto uma de seus prioridades, mesmo com o PL que regula este setor no país tendo sido sancionado este mês.

Mesmo assim, Lula possui ao seu redor indivíduos que possuem conexões com o mercado. Entre eles está Henrique Meirelles, que se tornou conselheiro da Binance este ano. A exchange ainda possui como diretor o sobrinho de Fernando Haddad, indicado por Lula para o cargo de Ministro da Fazenda.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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